Capítulo 6 Were i am?

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....Senti uma dor na cabeça, como se tivesse levado com uma pedra.

Por momentos pensei que estava morta e acaminho do céu, pois uma luz muito forte e quente obrigava-me a manter os olhos fechados.

Abri um e para meu espanto a tal luz do céu não era nada mais nada menos que o quente e amarelo sol e á minha frente um enorme oceano azul.

Esfreguei bem os olhos e bolisquei-me mas não, não estava a sonhar...

Estava numa praia qualquer,  era meio sinistra mas linda ao mesmo tempo.

A água era num tom de azul claro que ia escurecendo á medida da profundidade.

Levantei-me com emensas dores.

-PAAAII! MÃÃEE TEM ALGUÉM AQUI?- berrei em plenos pulmões mas não obtive resposta.

Estava completamente sozinha.

Ainda pensava que estava a dormir, aquilo era bom demais para ser verdade.

Eu estava viva.

Quando me lembrei da tragéda na noite anterior,  e que os meus pais não estavam ali, pensei o pior.

-MÃÃEEE!! PAAII!!- chamei com a voz trémula e chorosa,mas como aconteceu anteriormente, não obtive resposta.

Aqueles pensamentos de os meus pais terem morrido juntamente com o resto daquelas pessoas fez-me entrar em desespero total.

Caí no chão coberto com areia beje e fria,  e deixei que o desespero me atormentasse durante horas.

Queria ter morrido junto com os meus pais, nâo quero ser ingrata por estar viva mas não me restava mais nada a não ser esta praia deserta.
2 horas depois....

Passado algum tempo a entrar em desespero, começei a sentir fome, tinha que ir buscar comida.

Não tinha outra escapatória, uma vez que estava naquele sítio e que eventualmente ia ficar ali não sei.....para sempre tinha d e arranjar comida e um abrigo.

Os meus pais não iam gostar de me ver assim e eu tinha de me desenrrascar.

Vi a pequena mochila que me tinha agarrado na noite anterior e corri até ela. Era a minha mochila com algumas roupas que tinha posto lá porque já nâo cabiam nas malas.

Peguei nela, meti-a ás costas e caminhei á procura de comida.

Não sei porquê mas sentia-me observada.

"Que estupidez estás sozinha burra"
Tentei subir a uma árvore mas era difícil.
Voltei-me a sentir espiada outra vez mas agora tinha mesmo a certeza que alguém me estava a seguir.
O barulho tinha vindo de um arbusto enorme e eu com medo que fosse um animal, atirei-lhe uma pedra.
-Auutch!
Soltei um grito devido ao susto que aquela voz masculina me causou.
Então foi aí que de lá saiu um corpo humano com a mão na cabeça a gemer de dor...
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