Capítulo 16

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Capítulo 16

"_ Se eu quisesse dar o meu rabo pra qualquer vagabundo teria feito isso há muito tempo, já que você não me dar o mínimo de atenção e só quer saber de trabalho! Nem me comer você me come mais!"  A lembrança das palavras de Bruno, aumentava ainda mais seu ódio.
Jonas se sentia injustiçado com tudo que havia acontecido. Lamentava o quanto Bruno não valorizava todo o esforço que fazia para dar uma boa vida ao marido, as horas exaustivas de trabalho e todo o tempo que permaneceu fiel ao seu lado. Na primeira oportunidade o traiu com um sujeito qualquer, numa boate de quinta.
Olhava nos olhos de Dani e deslizava os dedos nos lábios finos e delicados do jovem.
_ Me faça seu! Eu te pertenço.
A boca de Daniel se movia lentamente lhe dizendo essas palavras. A voz era manhosa.
Jonas o beijou, alisando o seu corpo para sentir o calor da sua pele. Penetrava as mãos por baixo do casaco do pijama, explorando o peito e a barriga. Daniel se contorcia sentindo, mordendo o lábio inferior, sentindo a língua de Jonas em seu pescoço.
Daniel tremeu sentindo os seus quadris serem puxados para frente. Jonas adentrou as duas mãos por dentro da sua calça, alisando a sua bunda, e penetrando o dedo no seu cuzinho.
As bocas se beijaram e Daniel rebolava no dedo de Jonas.
O empresário ergueu a cabeça, com os olhos fechados, sentindo a língua de Daniel percorrer o seu corpo. Iniciou pelo queixo, descendo para o pescoço, retirando a blusa e desfrutando do peito e da barriga.
Ajoelhado, Daniel ergueu o olhar para Jonas, enquanto beijava a sua barriga, acariciando o seu pau duro.
Abriu o zíper da calça e abaixou junto com a cueca até que Jonas ficasse completamente nu.
Beijava as pernas numa posição submissa, retirando os tênis e meias, beijando os seus pés. Retornou aos quadris, lambendo o pau, se deliciando como se fosse um picolé.
Jonas deu um gemido alto, quando Dani deslizou a língua na cabeça do seu pau, num movimento giratório. Em seguida, sugou-o com volúpia, movimentando a cabeça de frente para trás.
Bruno não saia da sua mente. A raiva era intensa.
_ Eu fiz tudo por você. E tu me trai com o primeiro vagabundo que encontra pela frente? Sua puta!
Dani percebeu que Jonas dizia coisa por coisa, numa voz enrolada devido à embriaguez.
Subiu para beijá-lo e interromper aquele monólogo insano.
Enquanto se beijavam, os seus pênis se roçavam duros como pedras, aumentando mais o tesão.
Jonas interrompeu o beijo, pondo Daniel com brutalidade de frente para a pia, com as mãos apoiadas nela.
_ Empina esse rabo e abre esse cu pra mim, coreano safado!
Dani sentiu um tremor percorrer o seu corpo, quando ouviu Jonas sussurrar essas palavras em seu ouvido, emitindo um hálito quente.
Gemeu como uma gatinha, sentindo a língua de Jonas invadir o seu cuzinho. Para provocar ainda mais o macho, Daniel rebolava na língua.
Sentiu dois tapas fortes nas nádegas.
_ Aaaaaahhh! Que tesão! Aaaaaiii, Jonas! Eu te amo!
Jonas puxava os seus cabelos para trás e moradia as costas, enquanto penetrava com força. Daniel rebolava no mesmo ritmo das estocadas.
_ Aaaaaaaa! Que deliciaaaa! Que piroca gostosa! Me esfola todinho vai! Me come gostoso!
Daniel contraia o cu, deixando Jonas ainda mais sedento. Estocava com força, levando Daniel à loucura
O jovem tinha uma longa experiência sexual, com todos os tipos de homens. No entanto, era a primeira vez que sentia prazer de verdade.
_ Eu quero sentar nesse pauzão.
Jonas o virou de frente e Daniel se atirou em seu braços, o beijando.
Sem interromper o beijo, Jonas o pôs em seu colo com as pernas abertas, caminhando até a sala, onde sentou no sofá, encaixando Daniel no seu pau.
O jovem cavalgava desfrutando cada segundo daquele momento prazeroso.
Jonas lutava para tirar a imagem do marido da cabeça, mas Bruno insistia em permanecer em sua mente.
Seus corpos estavam suados e quentes.
Daniel contraia o cu, enquanto Jonas metia, segurando nos seus quadris.
O seu corpo ficou trêmulo quando sentiu um líquido quente invadir o seu cuzinho.
Após o orgasmo, Jonas jogou a cabeça para trás, fechando os olhos com a boca entre aberta.
Ainda abraçado, Dani o olhava sorrindo, acariciando o seu rosto. Não imaginava que a transa seria tão boa.
_ Eu gosto de você, Jonas. Pela primeira vez na vida estou gostando de alguém._ disse o beijando.
_ Ele não tinha o direito de fazer isso comigo. Eu fiz tudo por aquele desgraçado! Até um tiro eu tomei por ele!
_ Bruno não te merece. Ele sabe valorizar o homem maravilhoso que tem em casa. Você se sacrifica tanto para dar tudo a ele e mesmo assim te desrespeita. Comigo será diferente. Serei dedicado a você. _ Daniel dizia acariciando o seu rosto.


Jonas abriu os olhos sentindo um incômodo pela luz do sol bater em seu rosto. A dor na cabeça anunciava uma ressaca. Deitado com a barriga para baixo, sentia os lábios serem molhados pela poça de saliva que formava no travesseiro.
Ao olhar para o lado, arregalou os olhos espantado ao ver Dani adormecido nu ao seu lado. Temeu que Bruno chegasse e flagrasse os dois.
_ Acorda, Daniel! Acorda!_ exclamava, acordando Daniel com sacudidas.
_ Bom dia, lindinho!_ Daniel o saudava sorrindo, esticando os braços.
_ Você tem que sair daqui! O Bruno pode estar vindo aí.
_ Bom que venha e testemunhe o nosso amor._ Daniel o abraçou e tentou beijá-lo, mas Jonas o empurrou.
_ Para com essa brincadeira idiota! Anda levanta antes que o Bruno chegue!
Daniel virou para o lado, pondo um dos travesseiros na cabeça.
Irritado, Jonas o puxou com brutalidade,  o levando para fora do quarto.
_ Eeeeiii! Tá me machucando!
Daniel puxou o braço se libertando de Jonas.
_ Sabe que eu adoro te ver bruto assim? Me dar mais tesão. Me joga no quarto e acaba de me foder gostoso.
_ Pare de dizer besteiras.
_ Vai me dizer que você não gostou? Deu leite igual vaca leiteira, delícia! Vamos lá no quarto foder mais um pouquinho.
O jovem envolveu os seus braços no pescoço de Jonas e buscou a sua boca para mais um beijo, mas foi surpreendido com um empurrão.
_ Você tá maluco? O que aconteceu ontem foi um erro e nunca mais vai se repetir. Eu sou um homem casado!
_ Casado com um cara que não te valoriza. Que se faz de santinho e te acusa de algo que ele está fazendo. Você não merece a forma como o Bruno te trata.
_ Isso não é problema seu!
Jonas encostou as costas na parede,
_  Isso não era para ter acontecido...que merda que eu fui fazer?
_ Você tá dizendo que a nossa noite de amor foi uma merda, Jonas?
_ Que noite de amor, garoto?! Tá doido! Amor eu faço com o Bruno. Aquilo foi uma foda maldita.  Não deveria ter acontecido.
_ Pra mim foi amor! Eu gosto de você!
_ Ah, para de palhaçada!
_ É sério, Jonas! Eu te amo! Te amo de verdade. Não como o Bruno que te trata mal.
_ Você não sabe o que tá dizendo. Esqueça tudo o que aconteceu. O Bruno não pode nem sonhar.
_ Eu não sou um depósito de porra que você usa, abusa e se lambuza e depois joga fora. Eu tenho sentimentos, tá legal? Você está sendo um canalha comigo!
_ Ah, para de babaquice! Você fala como se fosse uma mocinha inocente que foi deflorada por um tarado. Tu sabia muito bem que eu sou casado e vivia me dando molhe, mesmo sendo amigo do Bruno.
"Depois do que aconteceu não tem mais cabimento você continuar nesta casa."
_ Como assim?! Você está me expulsando?!
_ Não se preocupe que você não vai ficar na rua. Eu vou pagar uma estadia de um mês num hotel para que você fique até alugar uma casa.
_ E o que você vai dizer para o maridinho quando ele perguntar por mim? Vai dizer que me comeu gostoso na casa de vocês e depois me jogou pra fora?
_ A desculpa que eu vou dar ao meu marido não é da sua conta.
Daniel cruzou os braços.
_ Pois, eu não vou mentir para o Bruno. Vou contar a verdade.
Jonas o olhou com ódio.
_ Você tá me tirando, moleque?
_ Você manda na sua casa, nos seus bares e pizzarias, mas na manda desta boquinha que você adorou chupando o seu pau.
Jonas deu um sorriso malicioso.
_ Tudo bem. Quer contar para o Bruno, então conte. Mas, saiba que eu vou negar. E como você não tem provas, ele vai acreditar em mim, vai ficar puto contigo e vai te demitir. Acrescento, que além de ficar sem emprego, vai ficar sem teto, já que se abrir a boca, eu não pago hotel nenhum. E aí,  Daniel? Vai abrir a boca?
_ Jonas, você não pode fazer isso comigo! Eu te amo.
_ Você tem meia hora para arrumar as suas coisas. Eu vou chamar um táxi para te levar ao hotel. Seja breve, que eu vou tomar um banho para buscar o meu marido. E quando ele chegar, não quero que encontre um vestígio seu nesta casa.
Jonas se afastou indo para o quarto.
Daniel enconstou as costas na porta e desceu deslizando com a mão na cabeça. As lágrimas escorriam pela face, demonstrando frustração.
_ Deu tudo errado...que ódio! Ódiooooooo!

Borboletas sempre voltam 2Onde histórias criam vida. Descubra agora