Capítulo 3

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Playboy 🤙🏻

Jota: aí tia, cadê o desocupado do teu filho?- falou gritando do lado de fora da minha casa.

Playboy: e quem fica gritando na porta dos outros não é nada desocupado né?- gritei de volta e ele riu.

Beijei minha mãe e minha irmã e fui saindo de casa trajadão de nike.

Playboy: diz aí pô se o pai não tá gato!?- falei pro Jota, que riu.

Jota: gato sou eu, tu é no máximo arrumado.- gargalhei.- vai de carro não?

Playboy: tá maluco é? Se a gente ficar bêbado, como é que vai ser? Sai dessa.

Jota: preguiça da porra de andar, menor.- falou dando um soco de leve no meu braço.

Playboy: pensa na tua princesa que a coragem vem.- falei andando rumo ao galpão.

Jota: nem brinca moleque, que hoje é dia de beijad aquela boquinha.

Playboy: e amanhã é dia de levar tiro do Th.- ri dele, que me olhou sério e virou a cara.

Fomos subindo e quando chegamos no galpão já entramos, nem precisamos dar nossos nomes.

Lá tava decorado pra caralho, com luz colorida, aqueles bagulhos no teto, um bar, mesa com bolo e comida, e uma galera da porra lá.

A Alana que parecia tá quase bêbada gritou chamando a gente pra ir pra uma área com cadeira. Eu e o Jota nos entreolhamos e fomos.

Alana: cadê meu presente, amores?

Playboy: aqui.- peguei no meu pau.

Alana: eca, isso eu não quero mas alguém aqui deve querer.

Jota: diz o que tu quer maluca.

Alana: uma bolsa da gucci.

Jota: vou te dar uma piroca de plástico.- ela gargalhou e a gente também.

Alana: eu aceito!

Playboy: ele tá brincando, otária.

Jota: tô não, ainda vou mandarem entregar pro teu pai e ele dar pra você.

Alana: vai brincando...- riu e puxou a gente.- meninas, esse é o Playboy e o Jota, são meus primos.

Tinham cinco minas ali, além da Cami e da loirinha.

- e aí?- a ruiva levantou e ia beijar minha bochecha, já cortei logo dando a mão pra ela apertar. Quem ela acha que é pô pra ter essa intimidade?

Playboy: e aí...- falei apertando a mão dela e acanei pra outras.- Beleza?

Elas sorriram simpáticas e ouvi uma dizer "quero o outro, esse é ignorante".

Jota: oi pô, de boa?- acenou pras meninas também, que sorriram também.

Ele foi até a direção da Camila e eu fui junto. Eles se abraçaram e falaram algo que não dava pra ouvir enquanto eu e loirinha ficamos nos olhando parados.

Como se só tivesse nós dois ali naquele galpão.

Cami: Playboy?!- gritou e eu olhei pra ela.

Playboy: qual foi princesinha?- ela veio me abraçar e eu cedi. Ela é parceira pô, ela pode se aproximar.- E aí, suave?- falei com a loirinha gata e me afastei um pouco, recendo um sorriso dela.

Perdição [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora