Capítulo 10

8K 440 83
                                    

Maratona 2/4

Malu 🍓

Malu: eu acabei de acordar, pai.- falei bocejando, ouvindo ele fazer várias perguntas que não entendia nada.

Henrique: por que você não voltou pra casa? Ainda tá na casa da sua amiga?

Malu: estou, muito melhor que ficar sozinha naquela casa.- levantei e peguei fui na cozinha pegar um copo d'água.

Henrique: tá bom, mas hoje a noite volta pra casa, já que você não levou uniforme pra casa da sua amiga.- falou dando ênfase no amiga.

Malu: ai pai, me erra. Tchau.

Henrique: tchau filha, te amo! Não mente pro papai.

Malu: eu também, tchau.

Desliguei e respirei fundo, vendo o tio Th entrar na cozinha.

Th: bom dia, Malu.

Malu: bom dia, tio. Eu só vir pra cá porque meu pai me ligou, não queria acordar a Cami.

Th: fica tranquila que a casa é tua também, é pra vir aqui sempre que puder.- eu sorri simpática.

Malu: obrigada. A Cami também é muito bem-vinda na minha casa.

Th: tu é a única amiga da Camila que eu simpatizei, além da Alana.

Sorri pra ele e saí da cozinha, indo pro quarto de novo.

Deitei na cama e voltei a dormir até ser acordada por barulho de várias pessoas conversando.

Olhei a hora e já era 1h da tarde. Supostamente tinha muita gente aqui, então levantei e fui direto pro banheiro do quarto da Camila.

Mandei mensagem pra Camila antes de entrar no banho chamando ela pra vir aqui.

Tomei um banho rápido e fiz minhas higienes, depois me vesti com um boddy e um short jeans.

Enquanto eu passava hidratante nas pernas, a porta do quarto se abriu e eu automaticamente olhei, vendo o Playboy entrar no quarto e fechar a porta.

Malu: a Camila não tá aqui.- falei guardando o hidratante e passando perfume.

Playboy: eu sei, ela que me disse que tu tava aqui.- falou sentando na cama.- Dorme as duas aqui?

Malu: sim, a gente divide a cama.- peguei meu liptint e passei na boca, pra não aparecer tão pálida pras pessoas.

Playboy: ô Camila de sorte.- eu ri e olhei pra ele.

Malu: por que?- perguntei colocando meu relógio no braço e minha pulseira. Depois minha corrente.

Playboy: dormir contigo né.- ele levantou e veio na minha direção. Automaticamente comecei a sentir as borboletas no meu estômago e fechei os olhos.

Só abri quando senti a mão dele na minha cintura e na minha nuca.

Playboy: tô querendo fazer isso há um tempo já, tá ligada?- falou se aproximando e eu coloquei minha mão no seu rosto.

Fiquei passando a mão ali enquanto sentia e via todo os seus detalhes faciais.

Ele puxou minha cintura com uma certa força para mais perto dele e olhou pra minha boca antes de beijá-la.

A boca dele estava com um gosto doce e muito bom. Ele desceu as duas mãos para minha cintura e eu coloquei minhas mãos no pescoço e no rosto dele.

O beijo dele era muito bom, era lento, com um gosto bom e com muito desejo de ambos lados.

Perdição [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora