Capítulo 11

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Maratona 3/4


Playboy 🤙🏻

Caralho irmão, não tinha um minuto que a gente não se olhasse ou que eu não lembrasse do beijo gostoso dela.

Tava doidão pra beijar ela de novo, e isso era a primeira que acontecia. Nunca quis ficar com outra pessoa mais de uma vez.

Bati meu olho nela de novo, que sorriu pra mim e eu fiz o mesmo.

Coringa: aí, já ficaram?- perguntou baixo se aproximando de mim.

Playboy: uma vez só.- respondi olhando pra ele.

Coringa: e tu tá querendo de novo?

Playboy: acho que tô, pô.- vi minha mãe levantando e vindo na nossa direção.

Coringa: Acha não, você tá. Tu e ela.

Júlia: o que foi?

Coringa: nada minha gata, tamo só falando da princesinha.

Júlia: da que o Pedro não para de olhar?

Playboy: porra tá todo mundo percebendo?

Júlia: não, vocês ainda disfarçam, mas é que somos os seus pais e te conhecemos perfeitamente.- falou ajeitando minha corrente.

Coringa: mas tu quer de novo ou não?

Júlia: vocês ficaram e nem me falou nada?

Playboy: ué e desde quando eu fico com as minas e conto pra vocês?- ela fez uma expressão de "é verdade".- Mas eu acho que quero mermo, não paro de pensar no beijo dessa menina.

Apesar de eu não falar sobre eu ficar com as minas, eu tenho uma relação daora com meus pais, consigo me abrir de boa pra eles.

Coringa: se liga, vou te falar essa parada porque tô ligado que tu é igualzinho a mim no jeito... As únicas pessoas que eu quis ficar mais de uma vez foi uma filha da puta que eu matei e sua mãe. E pô, sua mãe é o amor da minha vida.- ele passou a mão em volta do ombro da minha mãe.

Playboy: e se ela for a filha da puta que eu vou matar?- eu ri e eles riram juntos.

Júlia: a gente não tá dizendo que ela é o amor da sua vida não, mas dizendo pra deixar rolar e ver o que vai dar. Que não é pra se fechar igual ao seu pai.

Playboy: mas eu não tô nem conseguindo me fechar pra ela pô.

Júlia: ihh, o gatão do teu pai era mal amado com geral, todo fechadão, mas não se fechou comigo não.

Coringa: no início sim, Júlia.

Júlia: foi, naquele baile que eu nem sabia quem era você, você foi mó ignorante seu palhaço.- eles riram.

Coringa: mas te falar, deixar essa mulherzinha chata entrar na minha vida foi a minha melhor decisão. Se feche não pô, tente ser aberto e deixar as pessoas se chegarem, mas com os olhos abertos tá ligado.

Júlia: teu pai mal dormia antes de mim, sabia? Vim saber um dia desses.

Coringa: parou né. Aí Playboy, pensa pô. Seja diferente do teu pai.

Júlia: mas as coisas acontecem como tem que acontecer. Se ele fosse todo aberto pra geral, a gente nem tava junto, porque provavelmente ele estaria com outra.

Coringa: mas nem fudendo, eu iria atrás de tu de todo jeito.- eles riram..

Playboy: valeu aí.- bati na mão dele e beijei minha mãe.

Minha mãe puxou minha tia pra dançar e ficaram lá descendo até o chão. Até a Camila foi e a Malu ficou encostada lá com a Marina enquanto comiam.

Peguei mais uma cerveja no freezer e encostei lá nelas.

Mari: que bom que chegou alguém, não queria te deixar só, mas preciso mijar.- falou pra Malu e levantou, saindo.

Malu: grávidas...- riu.

Playboy: tu já vai hoje né?- ela assentiu e eu olhei pra ela, que fez o mesmo.- Não demora pra voltar não pô.

Malu: meu pai sonhar que eu tô aqui, ele me mata.- riu fraco.

Playboy: mata nada.- ri.- teu coroa parece ser mole.

Malu: ele é.- ela riu.- Sua família é muito incrível, que energia boa.

Playboy: aí, acostuma porque já já é tu entrando nela.- brinquei e ela riu alto.

Malu: gosta de graça.- falou bebendo um gole da sua coca-cola.

Alana: ai, vocês exalam química.- saiu de perto das meninas que estavam dançando e sentou do lado da Malu, que ficou toda vermelha.- Que bom que não ajeitei nenhuma outra amiga pro Playboy.

Playboy: e eu lá queria? Cada garota sem juízo, foram tudo pro bacanal em um lugar que nem conhece... Imagine o que não fazem por aí.

Malu: sem querer julgar, mas realmente...

Alana: para que eu também participei.

Playboy: falo nada pra tu Alana, tu é muito vida louca. Toma jeito porra.

Alana: falou o garoto que sempre foi certinho.- falou indo e deu um tapa na minha perna.

Malu: e você Alana? Desistiu do Arthur?

Playboy: quem é Arthur?

Alana: um carinha de lá que é grudado com ela.- apontou pra Malu com a cabeça.

Malu: se você quiser eu ajeito vocês dois.- falou dando de ombros.

Alana: ih, preciso disso não viu.

Playboy: quem diria... Alana querendo um burguesinho.

Alana: experimentar né pô.- rimos.

Jota: tão rindo do quê?

Playboy: Alana querendo um burguês da escola.

Jota: milagre é esse?- ela revirou os olhos e riu. A Marina chegou de novo e sentou onde tava.

Mari: sim, que história foi essa que na festa da Alana rolou bacanal?- a Alana riu olhando pra gente e já entendemos que não era pra falar nada dela.

Alana: mó loucura Mari, pensa...

Mari: algum de vocês participou?

Playboy: qui pô, a gente veio bem na hora. Desceu eu, o Jota, a Malu e a Camila. Só ficamos sabendo no outro dia.

Mari: as meninas da escola de vocês- apontou pra Alana e pra Malu- tudo participaram, né? Fiquei sabendo quem participou e quem não.

Jota: e quem contou?

Mari: Magrinho viu o movimento, sabe que ele é fofoqueiro né, pior que velha...

Playboy: e parece que quase ninguém usou camisinha pô.

Mari: lá vem b.o pros vapores daqui do morro.- rimos.

Playboy: capaz de ter filhas de delegada no meio e as porras...

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Perdição [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora