Capitulo 14

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CHRISTOPHER

Eu queria muito saber mais sobre a Dulce, só que achei que seria melhor ela me contar as coisas por livre e espontânea vontade. Não precisávamos fazer um jogo ao estilo de verdade ou consequência para saber mais da vida dela. Eu gostaria que tivéssemos uma conversa bem natural e divertida. 

Também não queria parecer invasivo ou um pervertido. Dulce María parece ser uma pessoa encantadora. Quem sabe eu descubro o que a fez sofrer tanto e o que lhe impede de se envolver com alguém novamente. Será que posso estar... gostando dela ? Ou será que é apenas vontade de fodê-la bem gostoso ? 

U -- Essa pizza estava muito boa! Obrigado pelo convite, Dulce. (Eu disse assim que terminamos de comer) 

D -- Você estava mesmo com vontade, comeu quatro pedaços! Onde cabe tanto ? (Ela riu e se sentou no sofá. Eu continuei no chão e me virei para ela) 

U -- Eu acho que estava com abstinência de massa. Faz um bom tempo que não como pizza, ainda mais uma assim tão gostosa. Dá até vontade de mandar a dieta pelos ares. (Nós rimos) 

D -- Que bom que gostou! Um dia só não vai te fazer mais gordo. Vai continuar sarado! 

U -- Tem razão. Posso queimar tudo isso fazendo exercícios. 

D -- Dá pra ver que você malha bastante mesmo. Os músculos fortes dos braços são bem visíveis. (Eu levantei as minhas sobrancelhas e sorri de canto. Ela pareceu meio sem jeito depois de ter dito isso) -- Ãn… Agora não sei o que fazer com esse único pedaço que sobrou. Não posso jogar fora. É desperdício de comida. 

U -- Deixa que eu levo para o Chris. Ele gosta de comer pizza fria. (Fechei a caixa) 

D -- Sério ? 

U -- Uhum. Maluco, não é ? 

D -- Então, vamos começar o jogo ? Em que você pensou ? 

U -- Vejo que alguém aqui está curiosa! (Eu ri) 

D -- Estou sim. 

U -- Bom, vamos fazer um jogo simples de perguntas e respostas. Você só vai me contar aquilo que quiser que eu saiba sobre você. E eu, o mesmo. Sem pressão! 

D -- E como faremos isso ? 

U -- Quando eu fazia parte da outra banda, eu e os outros integrantes jogávamos muito isso depois dos shows. Fazíamos mais na brincadeira mesmo. 

D -- Envolvia álcool também, não ? 

U -- Sim. Para cada resposta errada, a gente tomava um copo de vodka ou tequila. Era bem divertido e didático. Quanto mais bêbados ficávamos, mais as respostas eram engraçadas. Como não dava para raciocinar direito, a gente respondia tudo errado mesmo que a pergunta fosse fácil. 

D -- Só que aqui não tem álcool, meu caro Uckermann.

U -- Eu sei. Não vamos nos embebedar, relaxa. Quero conversar com você estando bem sóbrio. Nosso jogo será diferente. 

D -- Ok! (Ela sorriu) 

U -- Para cada resposta errada que nós dermos, vamos contar algo sobre nossas vidas pessoais. 

D -- Humm, pode explicar melhor ? 

U -- Claro. Eu tenho um aplicativo aqui no celular de perguntas aleatórias. Tudo vai depender dos nossos conhecimentos. São perguntas sobre música, cinema, televisão, de tudo um pouco. (Peguei meu celular e abri o aplicativo) -- Vou começar te fazendo uma pergunta pra você ver como é. 

D -- Tá! 

U -- Posso me sentar do seu lado ? 

D -- Pode! (Me sentei ao lado dela no sofá) 

Inevitable SinfoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora