Capitulo 55

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Maratona 5/10

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CHRISTOPHER

Eu sabia que ia fazer a Dulce de antes reaparecer! A minha Dulce! A mulher doce por quem me apaixonei. Não que eu não amasse aquela versão amalucada dela que estava inclusive engraçada. Me alfinetando e batendo de frente comigo. O pior é que mereci mesmo levar umas patadas dela. Podia ter levado mais porque foi até pouco por tudo que lhe fiz. Mas eu sabia que ela não era daquele jeito. Só estava tentando ser forte e mostrar que eu não significava mais nada para ela. Queria me afastar, mas eu jamais faria isso.

Dulce teria que me matar para que eu saísse de vez de sua vida. Porém, tinha convicção de que não faria nada contra mim. Por mais que eu merecesse. Se ela me batesse, me xingasse, seria o mínimo de castigo para mim. Mesmo mudada daquele jeito, eu a amava, se tivesse se tornado mesmo uma vampira cruel, eu tinha certeza que podia resgatar seu lado bom e que ela nunca ia me machucar. Se tinha alguém ali que precisava mudar era eu. Mudar minhas atitudes e mostrar que eu confiava nela. Por isso tive a ideia de virar um vampiro.

E eu queria que Dulce me transformasse mesmo, para que ela visse o quanto eu a amava. Para mostrar que eu era capaz de tudo para ter seu amor de volta e despertar nela o sentimento que estava apagado e reprimido. Era isso o que estava fazendo: ela reprimia o que sentia por mim e ficava daquele jeito sarcástica e fria. Como eu havia desconfiado dela da outra vez, eu quis mostrar minha confiança. Acreditando que ia salvar minha vida se eu realmente tivesse enterrado aquela faca em meu peito.

Depois que gozei intensamente dentro de Dulce, me encostei em seu seio macio e fiquei esperando minha respiração normalizar porque eu não ia conseguir dizer nada. Estava extasiado de prazer e paixão. Nós dois gozamos bem rápido dessa vez. Estávamos com desejo e tesão acumulado. E o melhor das brigas em uma relação é a reconciliação que vem depois. Dulce acariciava meus cabelos de forma tão carinhosa que daria para eu dormir assim. Mas eu não podia dormir. Queria aproveitar o resto daquela noite com ela. E a noite só estava começando. Ergui meu rosto, fiquei encarando-a e lhe dei um selinho demorado. Ela sorriu lindamente e aquilo derreteu meu coração.

U -- Como eu pude ? (Levei minha mão em seu rosto e acariciei com o polegar. Sem tirar meus olhos dos dela) -- Como eu pude fazer mal a uma criatura tão doce ? Machuquei a mulher mais maravilhosa que já conheci. (Ela fechou os olhos e beijou minha mão)

D -- Tudo bem! Já passou, meu amor! Estamos aqui agora. Juntos! E pra sempre! (Ela se aproximou e me deu outro selinho)

U -- Me deixa ver seus olhos ?

D -- Já está vendo! (Ela deu uma risadinha gostosa)

U -- Os outros. (Ela pareceu hesitar) -- Por favor.

D -- Christopher, eu não vou te…

U -- Eu sei. Só quero ver.

Ela fechou os olhos e quando os abriu, eles já estavam vermelhos.

U -- São lindos! (Continuei acariciando seu rosto) -- Assim como você. Você toda é linda! Eu te amo tanto!

Os olhos dela começaram a marejar e não demorou para as lágrimas escorrerem por seu rosto.

D -- Eu também te amo! Muito!

Iniciamos um beijo quente e apaixonado.

U -- Vamos para o quarto ? Preciso de um banho.

D -- Eu também!

U -- Vou avisar o Christian que a sala tá liberada.

Nós recolhemos nossas roupas e nos levei até o quarto de hóspedes do apartamento. Entramos no banheiro, liguei o chuveiro e iniciamos um banho.

Inevitable SinfoniaOnde histórias criam vida. Descubra agora