"Por favor..."

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No dia seguinte acordei cansada

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No dia seguinte acordei cansada. Não têm noção mas andámos tanto no dia anterior. O Henry ainda dormia que nem um anjo. Visto uma t-shirt azul escura dele (todos sabemos qual eu estou a falar).

Isto é ele a saber perfeitamente do que estamos a falar!

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Isto é ele a saber perfeitamente do que estamos a falar!

Deposito um beijo leve na sua bochecha e vou até à casa de banho. Lavo a cara, lavo os dentes e acabo por me admirar ao espelho.

- Tu és uma sortuda! - digo para mim mesma.

Nunca tive uma autoestima alta. Gostava de mim ao ponto que devia gostar. Não de mais nem de menos. Mas a verdade, é que desde que as mãos do Henry começaram a vaguear pelo meu corpo, que gosto mais de me ver.

Parece estranho o que estou a dizer, e não condeno esse pensamento. Mas acabei por me aceitar, porque se um homem como ele, que pode ter qualquer uma nos braços, gosta de mim, porque raio eu não haveria de gostar?

Acordo dos meus pensamentos quando ouço umas unhas a tocar na porta do quarto. Saio da casa de banho e vejo o Henry a levantar-se da cama para ir abrir a porta.

- Deixa estar, eu vou lá! - digo com um sorriso.

- Obrigado amor! - que carinha fofa de ensonado.

- Seja bem vindo menino Kal! - digo assim que abro a porta e vejo o Akita Americano a entrar pelo quarto a dentro.

- Isso são saudades ou fome? - pergunta Henry ao cão quando o mesmo se empoleira na cama.

- Acho que é mais a segunda opção! - deito-me ao lado dele e massajo a cabeça do peluche gigante.

- Dormiste bem linda? - desvia a sua atenção para mim e deposita um beijo nos meus lábios.

- Melhor é impossível, já devias de saber! - faço uma careta.

- Kal, não queres esperar pelos donos lá em baixo? 

Se Quiseres, Somos Dois A QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora