Capítulo 6

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Hello meus amores voltei .. espero não ter feito vocês esperarem muito.

Enjoy!

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Eda se aprontou para o jantar, usando um vestido que ganhara de Ayfer, mas que havia esquecido nos Estados Unidos quando foi morar na Itália. O modelo de crepe preto era curto, um pouco acima dos joelhos, sem mangas e com um decote que, apesar de discreto, revelava a linha dos seios.

Ela se sentiu terrivelmente desconfortável se o tivesse usando com outro homem, mas Serkan era diferente. Mesmo depois de tudo que acontecera desde o funeral, estava inclinada a aceitar o que ele sempre representaria para ela.

Esta era a razão pela qual estava querendo explorar aquele sentimento entre eles. Não somente pelo que havia ocorrido quando ela tinha 16 anos, mas porque o envolvimento emocional havia crescido através dos anos em que ficara afastada dos Estados Unidos.

Quais eram as chances de que os sentimentos desaparecessem, mesmo se nunca mais o visse? Nenhuma. E, como continuava interessada nele, não conseguiria se apaixonar por mais ninguém.

Além disso, Serkan confessou ter sentimentos por ela, e para uma pessoa como ele, tão orgulhoso e contido, aquilo era um grande avanço.

Eda tomou cuidados extras com a maquiagem e os cabelos, escovando-os até que ficassem sedosos, depois fez um coque clássico que acrescentou sofisticação ao traje.

Quando chegou à porta da sala de visitas, lembrou-se o quanto se sentiu tola vestindo-se com elegância na hora do almoço, apenas para ouvi-lo dizer que nunca poderia amá-la. Talvez se vestir desse jeito agora também tivesse sido um erro. Deveria voltar ao quarto e mudar o traje, antes que ele a visse.

Serkan a viu exatamente quando estava pronta para voltar ao quarto, e não havia engano no julgamento masculino evidenciado nos olhos dele. Ela sentiu-se derreter diante do calor de sua avaliação. Acenou para que ela se aproximasse, e Eda começou a andar como se fosse conduzida por uma força invisível.

Quando o alcançou, ele inclinou a cabeça e beijou as suas bochechas, colocando as mãos fortes sobre seus ombros nus.

— Você está muito bonita.

— Obrigada.

Ele também estava maravilhosamente bem vestido, num terno preto impecável que evidenciava a estrutura musculosa. Usava uma gravata, algo que raramente fazia para jantar em casa com a família, e Eda, sorrindo, percebeu que ele também havia se vestido com elegância.

Serkan lhe ofereceu um drinque e, em seguida, Neslihan os chamou para jantar. Passaram a refeição conversando sobre tudo.

— Então, por que você trabalha como contadora?

— E por que não? — gracejou ela, sorvendo sua taça de vinho, sentindo-se muito relaxada ao lado dele.

— Você costumava pintar.

— Continuo pintando.

— Então, por que não trabalha num emprego que enalteça sua criatividade?

— Gosto do meu emprego. Não exige demais e o ambiente é tranquilo.

— Um estúdio de artista não seria tranquilo também?

— Não sou tão boa como artista. Além do mais, é quase impossível ganhar a vida como artista. — Há muito tempo, Rachel sabia que precisava uma fonte sólida de renda se quisesse ter uma vida diferente e independente da mãe.

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