Capítulo 7

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Olá volteeeeei! saindo um capítulo fresquinho pra vocês.


Enjoy!


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Os TRÊS dias seguintes foram um verdadeiro paraíso para Eda.

Serkan e ela passavam as manhãs juntos, nadando no mar e passeando. As tardes, eram reservadas para o trabalho.

Então, jantavam juntos e passavam a maior parte da noite conversando, até irem cada um para seu quarto.

Eles evitavam o máximo falar sobre Ayfer e o tio-avô, o que significava que pretendiam ignorar o passado completamente. Isso também significava que Eda não contou sobre o que aconteceu a ela quando tinha 16 anos.

Eda estava em dúvida se deveria contar, porém, quanto mais tempo eles passavam juntos, mais se conscientizava de que não teria problema em se envolver numa intimidade sexual com ele. O que não queria, realmente, era falar sobre aquele episódio de sua vida. Portanto, não precisou fazer nenhum esforço para quebrar a barreira que Serkan havia estabelecido em não discutir o passado.

Aydan telefonou no primeiro dia, e após saber que Eda ainda estava na casa insistiu em falar com ela. Depois disso, elas se falavam todas as tardes. Eda gostava realmente de suas conversas com a mãe de Serkan.

Aydan a tratava como uma amiga estimada, quase como um membro da família, e Eda apreciava isso.

Em determinado momento, teria de retornar ao trabalho, mas não conseguia imaginar-se deixando Serkan e o crescente relacionamento entre eles.

No QUARTO dia, Serkan chegou para o café-da-manhã com uma expressão apreensiva nos olhos.

— Qual é o problema? — perguntou ela depois que ele inclinou-se para beijá-la na boca.

Ele a beijava com freqüência, mas nunca a pressionava para algo mais, e embora Eda apreciasse sua atitude, não podia deixar de se questionar por que Serkan agia desse modo.

— Tenho negócios em New York e preciso pegar um avião ainda hoje.

O coração dela comprimiu-se de tristeza.

— Entendo. Acho que será melhor fazer a reserva de meu vôo para casa.

Os lábios dele se apertaram certa força.

— É isso que você quer?

— Devo voltar para a Itália. Não sei por quanto tempo eles irão manter minha vaga no emprego.

— Você esteve nos Estados Unidos apenas por uma semana. Certamente, uma morte na família em outro país justifica mais tempo afastada do que esse período tão curto.

— Não há motivo para minha permanência na nessa casa sozinha. Terminei tudo que precisava fazer aqui.

— Você poderia ir para New York comigo.

As palavras caíram como pedras no silêncio e ela o olhou, sentindo-se impotente. Serkan a estava convidando para avançar mais um passo na relação deles.

New York significava a vida real, e ele queria levá-la.

Ele não disse mais nada, mas sua expressão era inflexível.

O lado racional de Eda dizia para ela ignorar a sedutora atração de tal convite e não aceitar, enquanto parte de seu sentimento estava intacto, mas o coração lhe dizia que já Pertencia àquele homem poderoso e deveria ir em frente.

Eda sempre fora governada pela cabeça, tinha um estilo de vida muito diferente de qualquer coisa que lembrasse a mãe, mas continuava solitária também.

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