Capítulo 15

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Hello I'm back!!! - Voltei amores.


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— Então, você está me dizendo que agora acredita em mim sobre o meu passado?

— É exatamente o que estou dizendo.

Ela balançou a cabeça, não acreditando nele nem por um segundo. Era fácil demais a súbita aceitação por parte de Serkan de algo que havia rejeitado de modo tão violento.

— Gostaria de entender por que você está tão certo agora de que o bebê é seu. — Ele pareceu sério e isso aguçou a curiosidade dela. — O que mudou, Serkan? Quando saí de seu apartamento, você pensava que eu era um pouco menos que uma meretriz.

— Jamais.

— Você me acusou de usar meu corpo para obter vantagem financeira. Como chamaria isso?

— Estupidez minha.

— Diga-me por quê.

O desconforto dele era evidente.

— Minha mãe acha que sou um tolo.

— Você só pode estar brincando. — As mães americanas reverenciavam seus filhos e Aydan achava que Serkan e Engin eram o melhor que a espécie masculina tinha a oferecer. Além do mais, por que a opinião de Aydan mudaria a de Serkan?

— Ela me chamou de homem das cavernas e disse que falta de sangue não é indicação de um passado sexual.

Levou um minuto para o significado das palavras fazer sentido, mas, quando entendeu, Eda saltou da cadeira e gritou:

— Você contou à sua mãe que fizemos sexo?

O que Aydan deveria pensar sobre ela? Sua mãe e padrasto haviam morrido há menos de duas semanas e Eda estava se divertindo na cama com Serkan? Com toda certeza, isso deveria ter parecido indecente para Eda.

Serkan segurou-lhe o pulso.

— Sente-se e acalme-se, Eda.

Ela sentou-se, mas somente porque começou a sentir-se tonta e não queria demonstrar. Desvencilhou o pulso do aperto dele e o olhou. Passou sua vida inteira calma e nunca havia percebido que tinha qualquer tipo de temperamento forte, até Serkan começar a instigá-la, depois do funeral.

— Por favor, diga-me que você não discutiu o que aconteceu entre nós com sua mãe.

Ela notou que Serkan corou levemente.

— Contei-lhe, sim. E acredito que foi a primeira vez na vida que minha mãe falou livremente comigo sobre assuntos de natureza sexual. Eu ficaria satisfeito se fosse também a última vez.

Se ela não estivesse tão zangada e mortificada, teria rido diante da expressão magoada de Serkan.

— Então Aydan acredita que eu disse a verdade sobre ser virgem e você aceitou a opinião de sua mãe como se estivesse escrito num Evangelho, depois de me chamar de mentirosa.

— Infelizmente, sim.

— Ela lhe disse que acreditava em mim sobre o outro, também?

— Não! Não lhe contei nada sobre isso.

— Por que não? Você contou tudo mais.

— Não tudo. — Ele esfregou os olhos como se estivesse cansado.

Eda perguntou-se o quanto Serkan havia dormido na noite anterior.

— Não diga, você se esqueceu de mencionar a cor das meias que eu estava usando?

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