Capítulo 8

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Voltei amores, não me matem kkkk

Enjoy!


✩✩

— QUE CHEIRO incrível é esse?

Eda afastou-se do fogão, onde tinha adicionado os temperos no último minuto a uma panela com frango ao molho curry, e foi ao encontro de Serkan.

Ele segurou-lhe os braços antes que ela pudesse se mover, e inclinou a cabeça para roçar os lábios dela com os seus.

— Esta é a maneira que o homem gosta de ser recebido após um dia cansativo.

Então, Serkan beijou-a vagarosamente, com afeição. Sentindo o delicioso aroma da loção após-barba masculina, Eda tremeu tanto que pensou que iria cair.

Aninhando-se ao corpo forte, segurou os ombros largos, feliz por poder tocá-lo e ser tocada por ele. Uma onda de desejo percorreu seu corpo.

Talvez Serkan tivesse tomado um copo de licor recentemente, pensou ela, sentindo o sabor da bebida enquanto a língua dele penetrava sua boca. Adorava o gosto, o aroma e o toque do corpo rígido contra o seu. Cada um de seus sentidos aguçava-se diante da presença daquele homem.

Enquanto a beijava, as mãos de Serkan se moveram dos braços para as costas de Eda, pressionando seu corpo flexível contra sua ereção.

Algo zumbiu ao fundo, mas ela não podia pensar o que era e, honestamente, não se importava.

Contudo, Serkan afastou-se, fazendo-a gemer em protesto, enquanto procurava-lhe a boca novamente.

Ele a beijou mais uma vez, firmemente, então se afastou.

— Alguma coisa está pronta, acho.

— O quê? — Ela não podia pensar em nada, e não queria olhar para mais nada além daquele rosto amado.

— Jantar, minha linda. — Ele virou o rosto para o fogão. O curry, pensou ela, e imediatamente correu para o fogão.

Desligou o fogo e tirou do forno o pudim de caramelo que fizera como sobremesa. Felizmente, nada estava queimado.

— Pedi que minha governanta a informasse da minha intenção de jantarmos fora esta noite.

Aquilo era uma crítica por que ela havia decidido cozinhar?

— Você parecia tão cansado na última vez que lhe falei ao telefone que pensei que comermos aqui seria mais relaxante.

— Você não precisava cozinhar.

Ela se voltou para encará-lo, mordendo o lábio inferior.

— Sinto muito se desobedeci sua ordem, majestade.

Serkan balançou a cabeça.

— Você não desobedeceu, mas me surpreendeu.

— Ótimo. Esta era a ideia — disse Eda, sorrindo. — Espero que goste de curry.

— Adoro.

Serkan foi tomar um banho enquanto ela punha a comida na mesa.

Voltou de jeans e uma camiseta de algodão, parecendo um modelo de revista de moda masculina.

— Nunca tive uma mulher que cozinhasse para mim — disse ele, examinando as travessas com arroz, frango ao curry e vegetais grelhados com temperos diversos. — Não deixa de ser uma experiência nova.

— Boa ou má? — perguntou ela servindo a comida.

— Decididamente, boa. Isso me faz sentir mimado. — Ele estendeu a mão e tocou-lhe o braço com as pontas dos dedos, acariciando-o e fazendo-a se arrepiar de prazer. — Geralmente, sou eu quem paparica as mulheres.

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