Quando Margo é arrastada para a casa da família Stirling, onde sua mãe trabalha como empregada doméstica, ela se depara com Maxon, um verdadeiro pesadelo em forma de Bad Boy. Com seus 19 anos, atitude atrevida, tatuagens que contam histórias e um eg...
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MAXON
A primeira reação dela é me encarar completamente petrificada, enquanto meu olhar desce pelo seu corpo encontrando as suas pernas descobertas dentro de um shortinho de pano.
A segunda é me agarrar e beijar minha boca, ficando na ponta dos pés, amassando o buquê de flores que seguro na mão.
Uou.
Os pelos do meu corpo todo se arrepiam involuntariamente e a puxo para mais perto de mim com a minha mão livre, como se ela fosse totalmente minha.
Quando ela se separa de mim, solta um sorriso ao reparar nas flores, e segura o buquê.
— Não acredito que você está aqui. Onde você esteve?
Ela é linda demais.
— Não vai perguntar como eu consegui te encontrar?
— Sou tão previsível assim?
Tombo a cabeça para o lado.
— Como foi que você me achou? — pergunta.
— Eu sou um stalker, lembra?
Graças à Deus, a Margo usa bastante as suas redes sociais. E, como eu já sabia o Instagram dela, eu pude analizar minuciosamente cada foto e associar ao lugar no Google Maps, por meio da localização que havia em algumas fotos.
Depois foram sete dias para atravessar o país até chegar no estado de Washington, e mais quatro horas para chegar em Seattle.
A cara de Margo se torna séria de repente.
— Eu tentei falar com você! — diz em tom de bronca.
— Estou sem celular. Peguei um emprestado pra que eu pudesse te encontrar.
Ela morde o lábio inferior e abaixa as mãos para o meu peito.
— Tenho tanta coisa para te contar — diz.
— Eu também — seguro seu queixo e a olho com ternura.
— Tem mesmo. A começar por esse roxo em sua mão — aponta.
Sorrio com os lábios fechados.
— Vem — ela faz menção de entrar, mas hesito.
— Seu pai não está em casa? — pergunto, por segurança.
