Eu puxo minha mão e olho desconfiada pra ele, eu viro o rosto levemente e tento olhar pra outro ângulo. Ele percebeu que eu estava mais nervosa ainda com aquilo e deu uma risada gostosa de ouvir só pra me provocar, eu já estava me irritando, queria ir pra casa. Me viro pra Namjoon o suficiente pra sussurrar no seu ouvido.
— eu não estou me sentindo muito bem. - eu sussurro no seu ouvido. — tô indo.
— fica mais um pouco, eu vou te deixar. - ele responde no meu ouvido.
— pode ficar aí a vontade, eu sei me cuidar. - digo baixinho com um sorriso confortável.
Eu sabia o quanto isso era importante para os meninos e não queria estragar esse momento bom deles.
Me levanto devagar sem tentar chamar muita atenção, o que foi em vão a maioria das pessoas olharam pra mim por que eu acabei arrastando a cadeira um pouco. Me despedi de todos com um sorriso e sai olhando pro chão e com as mãos no bolso, eu estava pensando em tanta coisa que nem reparei que o sinal estava vermelho pra atravessar.
Quando eu vou atravessar a rua vejo as luzes alta de um carro vindo em velocidade muito alta, tento colocar a mão na frente pra poder enxergar algo, mas a luz vinha cada vez mais alta.
Ouvir os pneus fazendo barulho devido a frenagem brusca minha cabeça começa a doer fazendo eu me encolher ali só esperando o momento do carro bater em mim, eu fiquei imóvel e perplexa não conseguia me mexer.
Uma mão puxou meu braço e senti alguém me puxar e precionar meu corpo contra o seu. Eu continuava imóvel sem acreditar em nada enquanto aquele perfume masculino me "drogava". Eu abro os olhos devagarinho e vejo o moletom vermelho de jimin, arregalo os olhos surpresa e empurro ele.— parece uma criança de cinco anos que não sabe o horário de atravessar a rua. - ele diz alto.
— o que? - digo ainda desnorteada.
— quase ia morrer se não fosse por mim. - ele puxa o cabelo pra trás fazendo charme. — deveria me agradecer. - ele diz ríspido.
— ah, me preserve. - reviro os olhos.
Vejo o sinal verde dessa vez e atravesso pisando firme no chão e acabo fechando as mãos com raiva.
Park jimin:
— o que foi que aconteceu ali? - Taehyung diz estranhando minha ação.
— ela ia morrer. - digo ríspido e sem expressão alguma no rosto. — eu só fiz o favor de aumentar a vida dela. - cruzo os braços.
Tomo um pouco do café assim terminando e pedindo um bolinho recheado pra completar tudo.
Eu via eles tão feliz... Eu estava feliz também, mas até ela ir embora por minha causa, talvez se eu tivesse sido frio e ruim ela ainda estivesse aqui agindo nervosamente e tentando disfarçar.
Eu sou pego com um sorriso bobo nos lábios e pensando o quanto ela era preciosa, pelo menos eu faria se sentir assim.— jimin que sorrisinho é esse? - Jungkook pergunta sorrindo.
— eu tô sorrindo? - pergunto franzindo o cenho.
— tá. - todos responderam em som uníssono.
— eu acho que não em, vocês estão bebendo café mesmo ou é outra coisa. - pergunto tentando mudar o assunto.
— eu acho que é tu que tá tomando outra coisa. — Jung Hoseok diz rindo.
— acho que ele tá apaixonado. - yoongi começa a sorrir de forma tímida mostrando seu sorriso gengival.
— eu sou anti romance... - reviro os olhos e digo tentando encerrar o assunto.
Vou comendo meu bolinho recheado pensando em algumas coisas as vezes os pensamentos ia de encontro a aquele rosto, aquela voz tímida, aquele cabelo, aquele cheiro, aquele seu jeito...
Balanço minha cabeça disfarçadamente tentando expulsar aqueles pensamentos.— treino amanhã às 09? - pergunto degustando do bolo.
— tá de sacanagem né? - yoongi responde com sarcasmo.
— por mim, tudo bem. — Jin responde balançando os ombros.
— ou a gente se reúne naquela loja de vídeo game? - eu pergunto esboçando um sorriso.
— eu não vou acordar cedo. - yoongi diz negando com a cabeça. — e nem adianta ir lá em casa. - ele retruca apontando pra mim, Jungkook e jin que sempre atormentava ele pra acordar.
— então o que sugere? - Namjoon pergunta interessado.
— pode ser isso que vocês estão querendo, mas antes das 10 não dá. - yoongi diz mexendo na manga do moletom.
— as 10 então? Na quadra? - Taehyung pergunta animado.
— fechado. - Hoseok diz dando a sua palavra.
Depois dali eu comprei um café pra levar pra minha mãe ela ia chegar de viagem hoje e ela adorava um capuccino, assim que terminei de pagar eu fui pra casa o que não era tão longe.
Bato na porta antes de entrar e lá vejo ela arrumando a mesa como se já estivesse terminado de comer, ela não havia notado minha presença então me sento na mesa e espero ela chegar aqui de novo.— meu filho. - ela abre um sorriso enorme. — você cresceu tanto. - ela deixa uma lágrima solitária escorrer.
— foi só dois anos mãe. - mostro-lhe o café. — eu comprei pra senhora.
Ela pega o copo do café e tira a tampa, logo sorri. - é eu acertei que era o seu favorito. - me levanto e ela me chama pra sentar no sofá.
— seu favorito. - digo com meio sorriso.
— conta como tá aqui, como teu pai tá te tratando? E a escola? Soube que era o melhor jogador de basquete de lá. - ela fala empolgada.
— o melhor jogador não né mãe. - coloco minha cabeça entre as mãos.
— pois me conte tudo o que aconteceu enquanto eu estava fora.
Eu começo a contar as coisas que aconteceram e as vezes ela ria, ficava perplexa, triste e outras emoções confusas que as vezes eu nem entendia direito.
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Primeiro Amor
Hayran KurguEun Yeoona, uma recém chegada na escola sem querer acaba conquistando o coração do jovem mais cobiçado... O que será que irá acontecer?