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    Jimin mandou a localização e vi que era pertinho. Tomo um banho visto uma calça e um moletom e pego um tênis branco, assim que termino de me arrumar pego os livros e cadernos daquela matéria e coloco na mochila descendo as escadas um pouco desajeitada.

— filha pra onde vai assim? - minha mãe pergunta colocando a mão na cintura.

— vou na casa do jimin ele não pôde comparecer a primeira aula e me pediu pra mim ir lá passar o material pra ele. - digo terminando de descer as escadas.  - por quê?

— parece que tu usou o perfume inteiro... - ela me entrega um suco. — se cuida, qualquer coisa liga.

— tá bom mãe, vou ficar bem.

— assim espero. - ela me olhou mais uma vez de cima a baixo e vice versa.

    Assim que a conversa acaba eu saio de casa indo em direção a casa do jimin, eu segurava forte a caixinha de suco a medida que meu coração acelerava a cada passo que eu dava rumo a sua casa.
    Eu pensava mil e uma coisa, e olha que era só pra estudar algo fútil da escola. Eu olhava o celular e colocava no bolso em um ciclo viciante e por fim acabo abrindo o suco e tomando um pouco dele.
    Respirei fundo quando parei na porta de sua casa e bati na porta, uma mulher abriu com um sorriso bonito. Ela tinha olhos parecidos com o do jimin assim como o sorriso eu poderia apostar que é a mãe dele.

— você deve ser a amiga que meu filho comentou que viria. - ela Mostrava um sorriso simpático.

— a... Acho que so... sou. - falo tímida e esboçando um sorriso tímido.

— Eun Yeoona certo? - ela me dá espaço pra entrar. — park jimin te espera no quarto dele, vou te levar até lá.


    Tiro meu tênis assim que entro na casa, era tudo muito bonito e sofisticado. Móveis pareciam que havia saído da loja, as cores eram claras o que acabava dando um ar de novo e bem caros. Ela ia na frente me guiando pelo corredor e por último uma escada que levava ao quarto do filho dela.
    Ela me mostra onde era e quando eu bato na porta ela simplesmente vai embora e me deixa ali sozinha. Meu coração acelerava e eu apertava a caixinha de suco um pouco mais forte.
   
— olá. - ele acena.

    Eu fico parada por alguns segundos e observo cada detalhe do seu rosto como se ali fosse a última vez que eu fosse vê-lo, cada detalhe dos seus cabelos bagunçado mas de um jeito bonito, o traço dos seus olhos e o rosado da sua boca me fazendo sair da terra por alguns segundos.

— planeta Terra chamando Eun Yeoona. - ele  começa a fazer números com os dedos afim de me fazer voltar pra realidade.

— ah. Oi. - passo a mão no rosto. — será que dá pra sair da minha frente pra mim poder entrar? - digo em um tom áspero — Ou quer que eu te ajude aqui mesmo?

— pode entrar. - diz com um sorriso de canto no rosto me dando espaço pra entrar.

    Ele logo fecha a porta atrás de mim me fazendo ficar mais nervosa, - eu realmente estou no quarto do park jimin? - paraliso por um momento sem acreditar.
    Ele me chama e eu me viro acabando batendo de frente com ele e derrubando suco na sua camisa branca mostrando um pouco do que não era pra mim ver.

— aishhhh. - ele olha pra camisa.

— oh desculpa. - eu coloco a caixinha do suco na mesa mais próxima e tento limpar sua camisa de forma inútil.

— não se preocupe, eu arrumo isso. - ele solta uma risada gostosa de ouvir. — se sente em qualquer lugar aí, já volto.

    Eu me sentei na sua cama colocando a mochila nas minhas pernas pensando no qual idiota eu fui. passei a mão no rosto com sinal de reprovação e respirei fundo esperando park jimin voltar.

— vamos começar por onde?

    Sua voz rouca me chamou atenção fazendo eu ver ele ainda vestindo sua camisa mostrando seu abdômen escultural. Eu fiquei tão envergonhada que sentia minhas bochechas corar eu realmente estava morrendo de vergonha e aquela imagem do abdômen escultural dele não saia da minha cabeça, a imagem estava fixada na minha mente que não conseguia me concentrar em nada.
    Ele se senta na cadeira giratória que ficava de frente a uma mesa com um computador, o próprio se abaixa um pouco pra ligar o monitor do computador. De forma imperceptível eu acabei mordendo meus lábios ao ver o como ele era e estava bonito naquela camisa preta.
    Tiro os livros da mochila afim de tirar todos os pensamentos errados que poderia surgir na minha mente.

— matéria de história certo? - ele roda a cadeira ficando de frente pra mim.

— oh sim. - abro meu caderno na matéria. — eu fiz algumas anotações você pode ver e anotar caso lhe ajude.

— ah muito obrigado. - ele abre um sorriso muito lindo, e logo volta a atenção para o computador já ligado.

    O que eu vou fazer a respeito desse menino? Ele vai me enlouquecer e ainda não é nem metade do ano. Como um menino de 17 anos pode ter um corpo perfeito como aquele? Como ele pode parecer um anjo mesmo sujo de suco? Como ele pode ter o sorriso mais lindo que eu já vira? Como mesmo com raiva tem um jeito fofo, deixando qualquer pessoa incapaz de fazer qualquer coisa que o machucasse? Como que qualquer coisa, qualquer fala, qualquer gesto, qualquer movimento pode deixar ele mais bonito? E como eu suportaria vê-lo todos os dias e não poder toca-lo?
    Eu estava pensando em tanta coisa vendo ele assistir uma aula do assunto no YouTube que acabei mais uma vez saindo da terra e ficar admirando sua postura relaxada e concentrada totalmente naquela pequena aula.

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