7 - Gestos de amor e Fantasmas do passado

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PS: Se preferir, dê play na música acima e ouça baixinho, lhe beneficiará com uma melhor experiência de leitura.

Aos olhos de Vittor

   Antes, eu ansiava e aproveitava ao máximo o fim de semana, mas este mostrara-se tedioso

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   Antes, eu ansiava e aproveitava ao máximo o fim de semana, mas este mostrara-se tedioso. Desejei que os dois dias de descanso terminassem depressa, e agradeci aos céus quando a segunda-feira enfim chegou.

   A certeza de que veria o rosto de Evan era um dos poucos motivos que me faziam levantar da cama, ainda que, eu não tivesse a certeza de que o rapaz sentisse o mesmo em relação a mim.

   Talvez eu tenha apressado as coisas e o assustado quando disse tudo aquilo na sexta passada, no entanto, ele que forçou aquela situação. Eu estava inseguro, mas ele queria que eu dissesse como me sentia, e assim o fiz. Partiu meu coração quando Evan deixou-me sozinho naquela classe, enquanto corria porta afora. Eu tinha esperança de que ele me perdoasse por amá-lo, me perdoasse por nutrir sentimentos inapropriados para dois homens. Só queria que nossa amizade continuasse a mesma, nem que doesse. Ainda que eu tivesse que reprimir e esconder como eu realmente me sentia.

   Eu apenas o queria por perto, não queria perdê-lo. Me recusava a perdê-lo. Eu não suportaria.

– Em que tanto pensa, rapaz? – perguntou meu pai, quando já saíamos de casa.

   Eu dei de ombros e balancei a cabeça, alegando que não pensava em nada. Meu pai olhou-me compreensivelmente, e sorriu de modo leve.

– Anime-se, Vittor. Hoje é seu dia, coloque um sorriso no rosto. – tentou incentivar-me, mas eu sabia que não era tão simples. Estava completando ano, mas meu aniversário nunca foi o mesmo desde que minha mãe se foi. – Veja. Hoje a noite, antes do trabalho, vou arrumar um tempinho para comemorar contigo. Que tal?

– Eu gostaria, meu pai. – sorri levemente, tocando meu pingente de corvo. – Seria bom.

   Ele assentiu, e cada qual seguiu seu caminho. Seria mais um dia como outro qualquer no Colégio Paraíso. Não era por ser meu aniversário, que faria alguma diferença. Afinal, ninguém sabia.

 Afinal, ninguém sabia

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Querido Evan - Com Amor, Vittor | ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora