"-Isso foi a pior coisa que nos aconteceu
-Não acho. Não importa o que nos aconteça, eu te amo, com e sem a máscara, e nada nem ninguém vai me convencer do contrário."
- #7 marichat - 20/06/21
- #5 ladynoir - 20/06/21
- #1 adrienette - 22/06/21
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Estendi a mão para ela e a levei em casa. Durante o caminho, não trocamos nenhuma palavra sequer. Não tínhamos o que falar. Ela, provavelmente, estaria pensando em pegar o seu miraculous de volta com Adrien. Já eu, ainda desacreditado com tudo que aconteceu, pensava uma maneira de contar para ela a minha identidade.
Quando finalmente chegamos na varanda da azulada, a mesma me agradece e começo a me preparar para o que estava por vir.
— Ei Chat... porque não apareceu esses dias? Está sumido. — ela pergunta.
— Er... — digo desconcertado. Em resposta, vejo a mesma revirando os olhos e sentando em sua cama.
— Ok, não precisa me dizer. Você não me deve nada mesmo. Não sou sua namorada. — disse, fingindo não se importar.
— Não! Marinette, não é isso...
— Ah, não? — fala ficando cada vez mais furiosa — Então me fale, vai!
— E-eu...
— Estava com outra e se esqueceu de me avisar?! —diz me interrompendo, porém estava nervoso demais, então não neguei a afirmação. — Você é um galinha mesmo!
— Não my lady, não é isso!
Assim que nós dois percebemos o que eu havia acabado de soltar, entramos em choque. Tanto eu quando a mestiça.
A minha cabeça girava, mas meus olhos — ainda arregalados — somente encaravam os de Mari. Suas perfeitas íris azuis. Onde me perdia facilmente. Onde sentia conforto e paixão. Mas agora, era impossível de descrever. Ela estava desacreditada. Confusa, principalmente.
Não sabia ao certo se ela iria chorar ou pular de alegria. Muito menos me beijar ou me dar um soco meu no meio de meu rosto. Sinceramente, acho que nem ela tinha certeza.
Não havia a menor ideia dos pensamentos da Dupain-Cheng. Então, para tentar amenizar a situação, fiz o que desejava realizar a muito tempo.
— Plagg, esconder garras.
Foi então que ela ficou sem reação. Quando toda aquela luz verde desapareceu, vi suas lágrimas escorrerem por seu belo rosto. Logo, ela correu para me abraçar.
E ficamos assim. Abraçados. Por um longo tempo. Sem falar absolutamente nada. Acho que nada precisava ser dito. Entendia completamente como a mesma estava sentindo.
Depois de um tempo, logo após nos afastarmos, surgiu um clima estranho. Como se precisássemos da opinião do outro. O que iríamos fazer a partir de agora? Será que realmente foi uma boa ideia? E HawkMoth?
Sempre com as mesmas perguntas que nos impediam de ficar juntos.
Mas finalmente, após tanto tempo, procurando pela sua identidade. Depois, a esquecendo para amar sua outra metade. Será mesmo que o risco não valia a pena? Não havia motivo para não ficarmos juntos. Sabíamos o que queríamos. Ou melhor, eu sabia o que eu queria.
Marinette continuava de cabeça baixa. Ainda pensando no que ela queria.
— Ei... Marinette, — digo quebrando o clima — aqui estão seus brincos — e estendo a mão, lhe entregando os miraculous.
— O-obrigada
Depois disso, o silêncio permaneceu. Novamente. Então, apenas respirei fundo, em forma de negação e me dirijo para a janela.
— Isso foi a pior coisa que nos aconteceu — escuto ela murmurar baixinho.
— Não acho. — a respondo descordando — Não importa o que nos aconteça, eu te amo, com e sem a máscara. Nada nem ninguém vai me convencer do contrário.
Não ganhando uma resposta, me viro novamente e me transformo. Vou saindo triste e lentamente, com toda a decepção que esse drama me causou.
— Adrien espere... — diz a garota — Eu... também te amo. Com e sem a máscara.
Com essa resposta, rapidamente, corro até ela e a beijo.
A saudade era enorme. Por isso, talvez, cada momento foi ainda mais perfeito — se é que era possível. Minhas mãos rodeavam sua cintura enquanto a mesma brincava com os meus fios loiros bagunçados.
Desejava que esse momento durasse para sempre. Senti meu coração sair de meu peito. O toque dela era macio e delicado, juntamente de seus lábios. Nossas línguas se entrelaçavam. Era como uma dança, uma batalha. Queria tocá-la, senti-la.
Senti as nossas respirações trêmulas entre um beijo e outro. Os selinhos e carícias permaneciam. Acariciei seu rosto com meu polegar antes de beijá-la novamente. Então, começamos mais um beijo profundo e longo, mas infelizmente o toque de uma mensagem no celular da mestiça nos interrompeu.
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oioiii
Infelizmente, a fic já está praticamente no final ent quero agradecer a todos pelo o suporte q vcs deram! Vcs são incríveis!
No último capítulo (o próximo) vou fazer um agradecimento mais bonitinho.
