Capítulo 18

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[Marinette's pov]

No dia seguinte, me levanto da cama sentindo uma enorme enxaqueca

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No dia seguinte, me levanto da cama sentindo uma enorme enxaqueca. Quando chego no banheiro, percebo meu nariz escorrendo e assim que me olhei pelo espelho, me assusto com as enormes olheiras e meus olhos vermelhos, quase dilatando.

Por alguns segundos, fiquei me perguntando o motivo de me encontrar nesse estado deplorável. Foi então que me lembrei da noite passada. Da dança, dos beijos e da enorme chuva que eu e Chat levamos enquanto estávamos voltando para minha casa. De repente, peguei-me sorrindo na frente do espelho de meu banheiro.

[...]

Como já havia esperado, minha mãe não me deixou ir para a escola, apesar de muitos protestos meus — sem sucesso, obviamente. Fiquei de cama a manhã inteira, até que, mais a tarde, recebo uma visita de Alya.

A mesma carregava uma cesta com alguns " kites de sobrevivência" — como ela a nomeou e em resposta, acabei soltando uma pequena risada — para alguém em meu estado. Depois de muitas conversas, me preocupei quando a de óculos comentou que o Adrien também havia faltado porque tinha adoecido.

— Calma Marinette! Não é nada demais, ele está só com uma gripe. Ele está tão bem quanto você... — diz e solto um alto espirro que ecoa pelo quarto — Ok, ele parece estar um pouco melhor que você quando a turma falou com ele por telefone.

— Mas ele está bem então, não é? — pergunto ainda não muito convencida.

— Sabe, tentamos levar a mesma cesta que você ganhou pra ele, — explica a morena — mas você conhece o pai dele não é? Está uma fera com o garoto pois perdeu um dia de seção de fotos... — comenta enquanto assoo meu nariz, novamente — Pelo menos conseguimos deixar a cesta com Natalhie, na porta da mansão.

— Espero que ele esteja bem... — comento e Alya me corta.

— Ele está. — fala, sentando ao meu lado na cama e me abraçando — Se cuide, ouviu? — ordena e eu assinto. Logo, ela vai embora e noto novamente um sorriso em meu rosto. Em alguns segundos, fico reflectindo como tenho amigos incríveis. Estaria completamente perdida sem eles.

De repente, ouço um estrondo acompanhados de gritos e vejo pela janela um akuma indo em direção à margem do rio Sena. Me transformo com um pouco de dificuldade e alguns espirros, saio pela janela de meu quarto em direção ao mesmo.

Chegando mais próxima ao local, ainda escondida,  telefono ao gatinho para avisá-lo. Mas antes que eu mesma terminasse de mandar o recado, ele já havia pousado em meu lado, sem querer, acabo escapando mais um espirro.

— Pelo visto eu não sou o único doente — sussurra o loiro esforçando-se para não tossir também e assinto, concordando.

Animan, ou melhor, Otis havia mergulhado na água e se transformado em um tubarão. Logo, fomos atrás dele. Antes que fosse muito longe, conseguimos cercá-lo, mas rapidamente, ele foge de nós em forma de pantera e continua indo em direção ao zoológico, nos despistando.

Saio da água cambaleando e fungando, até que tropeço em meus próprios pés, mas por sorte, o loiro consegue me segurar com aqueles grandes e musculosos braços. Por alguns instantes, quem nos olhasse de qualquer ângulo, diria que estávamos próximos demais para somente ser parceiros de luta. Então, tento ignorar meus pensamentos como Marinette e voltar a ser a super-heroína que a cidade precisa.

— Hm... obrigada. — digo quebrando o silêncio constrangedor que a cena havia deixado enquanto me afasto um pouco do mesmo.

Atravessamos prédio por prédio, seguindo os rastros de destruição que o akumatizado havia deixado, mas não conseguimos achá-lo. Logo, Chat se atirou em direção à um beco despercebido por nós e depois de algumas lutas, finalmente havíamos conseguido cercá-lo e purificar o akuma.

Volto para casa o mais rápido possível, já que meus pais provavelmente podiam notar a minha saída, mas antes de entrar em meu quarto vejo pela janela os dois abrindo a porta e entrando. O desespero crescia dentro de mim, porém não poderia ficar ali parada. Então, entro pela pequena e estreita janela de meu banheiro e me rapidamente me destransformo.

— Marinette?! — ouço meu pai me chamar.

— Estou no banheiro! — aviso.

— Ok! Qualquer coisa é só chamar! — os dois dizem e eu lhes agradeço.

Depois que eles voltam para seus afazeres do dia a dia, me deito na cama cansada demais para fazer algo. Para alguém doente, acabei tendo um dia bastante cheio. Somente queria descansar e saber quando que iria ver ChatNoir novamente. Estava ansiosa para saber quando sentiria meus lábios em sua boca, seu musculoso corpo e suas cantadas bregas.

Mas todos esses sentimentos bons passaram quando recebi uma certa mensagem.

Unknown: Hey Ladybug! Gostou do akuma de hoje? Achei que você estava meio mal...
17:30

Unknown: Foi por isso que foi mais descuidada hoje, Marinette?
17:31

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oiiiiii

como vcs estão?

desculpem a demora, andei super ocupada ent não tive muito tempo para escrever

espero que tenham gostado do capítulo ksksks

Beijinhos da autora ✍️
até o próximo capítulo ❤️

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