[Adrien's pov]Assim que abro os olhos, percebo que estou em um lugar diferente da minha cama e sinto um peso em cima de meu peito. A mestiça ainda estava dormindo tranquilamente, mas um kwami bravo vinha em minha direção.
— Adrien! — murmura em meu ouvido para que ela não escutasse — Já são seis horas da manhã! Você precisa sair daqui! — concordando, me levanto rapidamente sem intenção de acordar a que estava ao meu lado, mas sem sucesso, percebo a mesma se mexer na cama e bocejar.
Em questão de segundos, tapo seus olhos. Ela se assusta com o movimento, mas em forma de explicação, sussurro:
— Estou destransformado... — noto a mesma arrepiar-se — Apesar de que você não resistiria a minha beleza em minha forma civil, não seria bom para nenhum de nós dois se isso acontecesse. — assim que acabo de falar, ela assente levemente.
Vou me afastando cuidadosamente para trás, enquanto a mesma tapa os olhos com as duas mãos. Em seguida, me transformo novamente e digo para Marinette finalmente abrir os olhos. Dou um pequeno e carinhoso selinho em despedida, assim saio desesperado pelo mesmo lugar onde havia entrado, a janela.
[...]
Atrasado para aula e, ironicamente, encontrei com a azulada na entrada. Ela apenas havia me dado um pequeno aceno acompanhado de um pequeno sorriso em seus delicados lábios. Já fazia tempo em que ela não se atrapalhava enquanto falava comigo. Não saber ao certo se era um evento bom ou ruim, era uma dúvida que me corroía.
Corremos em direção à sala de aula e, depois de levarmos mais uma repreenção da professora, finalmente nos sentamos em nossas respectivas carteiras, eu ao lado de Nino e Mari e Alya estavam em nossa frente.
A aula ia se passando mas só conseguia prestar atenção em uma só pessoa. O jeito que a de olhos azuis mordia a ponta da caneta me levava a loucura. Então recordei nossos momentos na noite anterior. Carícias e beijos eram o que prevaleciam entre as conversas perfeitas enquanto a mesma me ouvia ronronar. Eu sempre ficava com as bochechas vermelhas e a mestiça ria de mim.
Percebia que minha paixão por Marinette ia se tornando cada vez mais intensa. Até mesmo Nino havia percebido e na hora do intervalo não perdeu a chance de debochar de mim.
Logo, as duas melhores amigas sentaram do outro lado da mesa e o Lahiffe parou com a brincadeira. Alya estava nos contando sobre uma teoria que ela mesma havia inventado para o ladyblog.
Sempre tive um pouco de receio quanto ao site pois tinha medo que a mesma descobrisse as nossas identidades ou algo que faça HawkMoth nos atingir por outros meios. Mas como Ladybug havia dito que confiava na jovem repórter, parei com as minhas suposições.
— Vocês não estão entendendo... — diz a de óculos, repetindo a explicação mais uma vez. — E se a Ladybug e o ChatNoir forem desse colégio? — Engasgo com a hipótese, que pode ou não ser verdadeira, afinal eu estudo aqui. Apesar de que se minha parceira estudasse nesse colégio, eu definitivamente a reconheceria.
— Você está bem, Adrien? — pergunta meu melhor amigo, batendo em minhas costas em intenção do surto de tosses passar. Faço um aceno afirmando e respondendo a pergunta do mesmo.
— Isso faz muito sentido! Olhe quantos alunos akumatizados tivemos na escola! HawkMoth provavelmente deve desconfiar de alguma coisa! — diz a repórter.
— Alya, não viaja! — Mari exclama — Você acha mesmo que o ChatNoir vai estudar aqui?! Se estudasse, alguém provavelmente o reconheceria! — continua a azulada, ainda em negação. Até o momento em que entro na discussão.
— Mas e a Ladybug? Por que não mencionou ela? — a questiono, arqueando a sobrancelha e a mesma arregala os olhos discretamente, ao ponto dos outros não notarem. — Sabe de alguma coisa?
— E-eu? — mesmo não conseguindo decifrar do porquê, já que hoje em dia a mestiça consegue conversar comigo facilmente, depois de semanas, um pequeno gaguejo reaparece. — Não! Claro que não!
— Calma, Mari! Estava brincando! - respondo a garota que já parecia estranhamente, estar se sentindo pressionada. A mesma coloca um sorriso amarelo em seu rosto, se sentindo um pouco desconfortável em minha opinião. Então decidi mudar de assunto.
A alguns metros dali, pelo reflexo da janela, enxerguei Lila nos observando. Carregando sua feição perversa como de costume. Ao perceber que tinha a visto, ela se vira e caminha em direção à saída da área de almoço, como se nada tivesse acontecido. Para contar a verdade, achei sua pequena cena muito suspeita. Podia sentir que ela estava tramando algo.
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oiiiii
podem continuar comentando nos capítulos q eu amo responder vcs
gostaram do capítulo?
bjos da autora✍️
tchauuu ❤️
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SECRET LOVE - Em revisão
Fanfiction"-Isso foi a pior coisa que nos aconteceu -Não acho. Não importa o que nos aconteça, eu te amo, com e sem a máscara, e nada nem ninguém vai me convencer do contrário." - #7 marichat - 20/06/21 - #5 ladynoir - 20/06/21 - #1 adrienette - 22/06/21