Capítulo 17

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[AU]

Aquela frase fez Marinette arrepiar-se

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Aquela frase fez Marinette arrepiar-se. Apesar de não saber o que exatamente os dois iriam fazer, ela confiava completamente em ChatNoir. Por isso, não havia o que se preocupar.

Em resposta, ela simplesmente balançou a cabeça e, rapidamente, o loiro a levanta da cama e a guia para a varanda de seu quarto. A mestiça estranhou, obviamente, já que estava crente que eles fariam outro tipo de coisa. Mas resolveu deixar o herói surpreendê-la.

— Você confia em mim? — diz com sua rouca e maravilhosa voz, com uma das mãos apoiadas em seu bastão e a outra graciosamente estendida para a garota.

Com a feição do mesmo, Mari sabia iriam sair de casa. Então, sem dizer palavra alguma, ela foi se afastando, deixando o felino tão perdido quanto ela estava com a surpresa. A azulada amontoou alguns travesseiros debaixo do cobertor de sua cama e apagou a luz, de modo que parecia com que alguém estivesse dormindo ali.

— Precaução... — disse a mesma, antes de ficar de ponta dos pés para dar um curto selinho no herói. Segundos depois, ela sente os fortes braços de ChatNoir envolvendo sua cintura e sem ao menos perceber, já haviam saído da casa dos Dupain-Cheng.

Enquanto passavam por cima dos prédios da maravilhosa cidade das luzes, Marinette sentia mais segura do que nunca. Apesar de não estar sobre o controle de onde estava indo. A cada minuto que se passava, ela fazia perguntas sobre onde estavam indo e logo, faziam com que o loiro corresse mais rápido e começasse a perder a paciência.

Ao longo dos dias, seu mais novo passatempo era tentar irritar o mesmo quando tinha a chance. Na opinião da mesma, ele ficava mais bonito com aquela "cara de gatinho mau". Obviamente, nunca tinha dito para o mesmo, já que ficaria mais convencido do que o normal.

Provavelmente, estava fazendo isso também para se vingar  - mesmo que o garoto não soubesse - de todas as piadas e cantadas que ele fez enquanto estavam patrulhando ou combatendo algum akuma.

Quando pousaram, Marinette não podia acreditar onde estavam. Ela se virou para o herói, que estava apoiado na grade da torre mais famosa de Paris e o beijou como se não existisse o amanhã. Enlaçou seus braços envolta do pescoço do mesmo e sentiu seus braços musculosos envolverem sua cintura.

A mestiça sentia seu coração errar batidas quando a língua quente e molhada de ChatNoir se encontrou com a dela. Era como uma dança, mas ao mesmo tempo como uma batalha. Ela somente tinha certeza de que estavam em perfeita sincronia. O motivo de ela se sentir flutuando não era apenas por estar no topo da Torre Eiffel, mas sim pelo jeito que o mascarado a puxou mais intensamente, a fazendo arrepiar-se. Ele chupa levemente o lábio inferior da mesma, a arrancando um pequeno gemido.

Logo após, seus lábios se separam, por conta da necessidade de ar. As testas ainda estavam encostadas, mas dessa vez, Mari pode apreciar o belo rosto do parceiro. Mesmo com a máscara, cada mísero e insignificante detalhe era uma obra de arte. Ela não precisava ver o que havia por debaixo do disfarce preto, já sabia que ele é maravilhoso. Desde seu gostoso hálito de menta até aquele par de olhos esverdeados.

Se agarraram um pouco mais, mas o clima acabou quando os dois se assustaram e se afastaram um pouco mais com uma música alta que de repente começou a tocar em um prédio próximo. Por um tempo, não falaram nada, mas logo em seguida os dois começaram a rir da cena que havia acabado de acontecer.

—É...  parece que o grande ChatNoir, — diz ela zombando do parceiro — o grande herói de Paris tem medo de uma música alta... — debocha e começa a rir novamente e em seguida o felino também. Depois, ela percebeu que ele decidiu entrar no jogo da mesma.

— Pelo menos eu beijo muito bem... — responde, se aproximando novamente, deixando Marinette vermelha e ela solta um leve riso debochado.

— Ah é? — diz ela depois de andar alguns passos em direção do mesmo.

— Quer apostar? — enquanto ele falava, ela já estava pensando em uma boa resposta, mas assim que percebe, já estava sentindo a lenta e profunda respiração do outro novamente. Isso estava mexendo com a cabeça de Marinette. O beijo do mesmo era tão viciante que não havia como não se render. Ela sente seu rosto sendo apoiado pelo herói, mas antes de encostarem os lábios um nos outros, a música volta, quebrando o clima novamente.

— Ai meu Deus! Eu amo essa música! — diz Marinette estendendo a mão para o loiro — Vem! Vamos dançar! — puxou o mesmo e começa a se
mexer livremente no tom da música.

Seus cabelos, que antes estavam presos em uma maria-chiquinha já frouxa, haviam se soltado enquanto a mesma dançava. Ela percebeu que o herói estava a analisando por completo, então logo se encontrou com os olhos esmeraldas e sentiu borboletas dentro de seu estômago. Logo, resolveu chegar mais perto do mesmo.

— "And there's no stopping us right now," — cantarolou baixinho no ouvido do esverdeado — "I feel so close to you right now." — então ele rapidamente a beija novamente.

Marinette não ligava para quem estaria olhando ou não, somente queria que esse momento durasse para sempre.

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Oiiii

como vcs estão?

o q acharam do capítulo? Ele tá bem longo por conta do beijo e tals mas valeu a pena!

Deixei a música que eles dançaram ali em cima para quem quiser ouvir!

não esqueçam de votar!

beijinhos da autora ✍️
❤️❤️❤️

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