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𝕻𝖗𝖎𝖒𝖊𝖎𝖗𝖔 𝖆𝖒𝖎𝖌𝖔
- Oi, meu amor, vamos entrar? - pergunta Júnior, abraçando a sua amiga brasileira.
- Espere um instante.
Ao dizer isso, outra pessoa entra no pequeno café com paredes escuras, localizado abaixo de um longo loteamento de apartamentos de luxo. Era Ben Barnes.
- Ele veio comigo. - levemente constrangida, ela o avisa.
- Claro que veio. - um riso frustrado e cínico surge entre os lábios do interiorano. O famoso aproxima-se.
- Prazer, Júnior, eu sou Ben Barnes, mas já deve me conhecer. - oferece a mão. Os dois cumprimentam-se. - Diga-me, o que faz do outro lado do oceano? Não me diga que veio atrás da minha princesa. - o mais velho cerra os olhos em direção ao estrangeiro.
- Não, senhor, apenas convidei minha linda amiga para uma conversa, será que posso? - retruca.
Sentindo a tensão na atmosfera formada entre os dois homens juntamente a si, S/N força uma tosse rápida e pede para que todos entrem e sentem-se em alguma confortável mesa. O pedido rapidamente é feito e resta apenas o silêncio constrangedor.
- Então... - ela solta. - Que surpresa mais agradável, não achei que veria ninguém do Brasil tão cedo.
- Eu adoraria dizer que vim passar esses dias contigo, aproveitaríamos muito. - segurando uma das mãos da dama, carinhosamente. Barnes, sentado ao lado de S/N e à frente de Júnior, arregala os olhos em atenção. Desajeitadamente, ela retira suas mãos da mesa e as esfrega na calça jeans que vestira.
- Que frio, não? - disfarça.
- Deixe-me te aquecer. - Barnes, em resposta e provocação, enrola a menina com o sobretudo bege que vestira. Logo, ela o empurra levemente, desvencilhando-se.
A menina estava atordoada com a maneira que os dois estavam a agir, no entanto, não deixaria a imaturidade masculina atrapalhá-la de entender o que Júnior estava a fazer por ali.
- Diga-me de uma vez, Júnior, o que está fazendo em Londres depois de tudo? E a sua faculdade? - ele ri.
- Eu juro que não sei como, mas uma empresa inglesa ofereceu estágio para a minha universidade na área de engenharia e arquitetura e, obviamente, eu concorri. Não sei se seu pai ajudou da forma dele, se é que me entende, para que eu fosse o escolhido e ficasse de olho em você, sinceramente, desculpe falar, mas o seu pai é louco.
- Eu não duvidaria. Só não sei se ele tem tanto poder assim, ele é prefeito de uma cidade minúscula.
- Te garanto, ele tem. - ao afirmar, S/N engole seco.
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𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 | ʙᴇɴ ʙᴀʀɴᴇꜱ
Romance❝𝚅𝚒𝚜𝚕𝚞𝚖𝚋𝚛𝚊𝚛 𝚊𝚜 𝚜𝚘𝚖𝚋𝚛𝚊𝚜 𝚍𝚎 𝚒𝚖𝚊𝚐𝚎𝚗𝚜 𝚌𝚘𝚖𝚘 𝚜𝚎 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚜 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎𝚖 𝚛𝚎𝚊𝚒𝚜 𝚗ã𝚘 é 𝚟𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚘 𝚖𝚞𝚗𝚍𝚘 𝚛𝚎𝚊𝚕, é 𝚙𝚛𝚎𝚌𝚒𝚜𝚘 𝚒𝚛 𝚊𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚑𝚎𝚌𝚒𝚖𝚎𝚗𝚝𝚘 𝚎 𝚊𝚗𝚒𝚚𝚞𝚒𝚕𝚊𝚛 𝚝𝚘𝚍𝚊 𝚒𝚐𝚗𝚘�...