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𝕻𝖗𝖎𝖒𝖊𝖎𝖗𝖆 𝖙𝖗𝖆𝖓𝖘𝖋𝖊𝖗ê𝖓𝖈𝖎𝖆


— Senhor Barnes, por favor, eu preciso que... — em uma tentativa falha de impedir a entrada de Benjamin no escritório de Louise, a secretária grita em sua direção, sendo ignorada.

A porta escancara-se e os olhos da assessora chefe arregalam-se ao ver a tensão presente no rosto de seu colega de trabalho. Ela sabia o motivo para tanta raiva acumulada, todavia, qualquer exaltação poderia piorar ainda mais a sua situação.

Com a mão, ela indica à sua funcionária que está tudo bem e aproxima-se do ator, esperando que este adentre o recinto e feche a porta, dando-lhes maior privacidade.

— Olha, eu não tive culpa de nada. — a mulher inicia a conversa.

— Contrate-a, vamos, chame-a de volta. — sua voz soara rouca, ele não pedia, ordenava.

— Por favor, Barnes, sabe que eu não posso fazer isso, foram ordens de cima. 

— Você era a chefe dela, tem que ter alguma coisa que possa fazer

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— Você era a chefe dela, tem que ter alguma coisa que possa fazer. — ele dá de ombros, sua feição diz que ele não descansará enquanto tudo não for resolvido para sua amada.

— Você, ao menos, já se perguntou o que aconteceu? — a mulher, sentada em sua mesa de escritório, abaixa o tom. 

— Eu deveria ficar remoendo o motivo e não procurando uma solução? 

— Barnes... — sua fala estava em um linha tênue entre pena e repreensão. Ele, finalmente, suspira e deixa seus ombros caírem. 

— Eu tenho medo de saber que, na verdade, foi tudo culpa minha, que eles descobriram o nosso relacionamento e que tudo desmoronou para ela, enquanto cá estou eu, íntegro. Ela precisa desse emprego, ela veio para a Inglaterra para me encobrir, ela fez tudo isso por mim sem nem me conhecer, o que posso fazer por ela é pouco do que lhe devo. E, se eu tiver que correr uma maratona e ajoelhar-me em frente aos chefes dessa merda toda, eu o farei. Por ela. — apesar do tom exaltado, sua voz não subira de tom, ele sabia como já estava sendo difícil enfrentar suspeitas caladas, gritos só aumentariam o caos. 

— Eu não posso fazer nada, estou tão impotente quanto você. — Louise mostra as mãos em inocência e redenção.

— Diga por si própria. 

Foi com tal fala que Benjamin retirou-se da sala da CAO, e retirou o celular do bolso. A chefe do departamento de marketing da Netflix era a sua primeira opção de socorro, mas não a única. Ele iria até os confins da Terra para recuperar o emprego de S/N, ou, quem sabe, arranjar-lhe outro. 

 

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𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐈𝐑𝐋 | ʙᴇɴ ʙᴀʀɴᴇꜱOnde histórias criam vida. Descubra agora