• Lembranças

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~ Notas do autor:

Bem-vindos a um novo começo e desta vez, mais interessante. Boa leitura e até o próximo capítulo, tchau.

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P.O.V S/n

Estava brincando com a Dahyun de cavalinho no quintal da casa do vovô, quando escutei um barulho de vidro se quebrando, coloquei minha irmã no chão e corri para dentro da casa.

Rodei o olhar pela sala, mas não achei nada. Andei em direção a cozinha, parando no batende da porta e vi minha avó pegando cacos de vidros do chão e a minha mãe sentada em uma cadeira, um curativo novo enrolava sua mão.
Dahyun chegou atrás de mim olhando para tudo ao redor do cômodo e quando seus olhos encontraram nossa mãe, ela correu em direção a mesma.

- Mamãe! Tutu' bem, mamãe? - Dahyun abraçou, firmemente, as pernas da mãe.

- Estou bem querida, só fiz um corte na mão - a mulher diz com a voz fraca, acariciando a cabeça da caçula.

- Tofuzinho, não estava brincando com a S/a? - minha avó, após jogar os cacos no lixo, encostou as costas no balcão e encarou a mais nova.

- Estou aqui, vovó - digo, me aproximado e pegando um último pedacinho de vidro no chão, logo o jogando no lixo.

- Está tudo bem, S/a? Parece triste - minha mãe colocou Dahyun no colo e esticou a mão em minha direção, praticamente, me chamando.

- Tudo bem, mamãe, só estava pensando - me aproximei da ruiva e ela acariciou os fios curtos do meu cabelo.

- S/a, veja como Dahyun está crescendo - com a mão no meu ombro, direciou o olhar para a mais nova, que brincava com os cabelos mesma

- Mas ela ainda é muito pequena, mamãe... Acho que ela não vai mais crescer - disse inocentemente, tirando gargalhadas da minha mãe e da minha vó.

- Shiu! Você vai vê! Eu vou 'dica bem grandona! - retrucou irritada, atirando me a língua.

- É "ficar", baixinha! - a corrigi, apertando sua barriga com a ponta dos dedos. A garotinha gargalhou enquanto segurava meus dedos, mantendo-os longe de si.

- Estou tão feliz que vocês se dão bem - HyunA abraçou eu e Dahyun, nos apertando contra seus braços com força - Eu amo tanto vocês duas...

- Também te amo, mamãe! - dissemos juntas, consequentemente, trazendo de volta aquele lindo sorriso que só a mamãe tinha.

Entretanto, seu sorriso e o aperto dos seus braços foram substituídos por tosses fortes e mamãe desfazendo o abraço, virando o rosto e colocando a mão sobre a boca.

- Vou pegar seu remédio - a idosa se apressou e correu para fora da cozinha.

- Tudo bem, mamãe? - pergunto e a mulher de cabelos de fogo faz um carinho na minha cabeça.

- Tudo, S/a, é só o dodói da mamãe... Ei, tofuzinho, por que não ajuda a vovó a achar o meu remédio, hm? - disse calmamente, dando um singelo beijinho no topo da cabeça da pequena.

- Tá bom, mamãe - desceu do colo da mais velha e saiu em dispara da cozinha.

- Não corre, tampinha! - exclamei, tirando um sorriso cansado da minha mãe.

- Não enche, girafa! - exclamou de volta, me fazendo bufar.

- Ela vai crescer, só precisa de tempo... - Hyuna murmurou, seus olhos marejaram.

Lanchonete dos Kim's | Imagine JihyoOnde histórias criam vida. Descubra agora