(VOL. 1 DE TRILOGIA)
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Mudanças. Segredos.
O que você faria se pudesse fugir do passado?
Quando Amélia se muda para o outro lado da cidade com a família, tudo o que ela quer é um recomeço. Colocar expectativas nas novas mudanças da sua vida nunca...
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Um recado da autora antes:
Oiii gente, como estão? Espero que todos estejam bem.
Quero agradecer o apoio e carinho que tiveram por mim, e a paciencia. Esse cap não foi fácil de fazer, mas espero que gostem.
Esse livro é um sonho meu, e fico tão FELIZ que estejam gostando. A opinião de vcs é igual diamante para mim, e vcs são meu cantinho especial que me sinto extremamente acolhida<3
Muito obrigada por todas as mensagens. Vcs n fazem ideia do quanto são incríveis.
Ok, chega de enrolação. Bora pro livroooooo.
Azul-esverdeado.
Foi a primeira coisa que notei.
Seus olhos brilhavam, vívidos e chamativos contra a luz do sol.
Não azuis, como pensei que fossem. Não verdes.
Azul-esverdeado.
O contraste do verde das águas e o azul do mar.
Alan vestia o uniforme masculino da São Gonçalves, a camisa da farda por baixo do moletom vermelho com as letras SG bordadas acima do peito. O cabelo, diferente de quando nos conhecemos, estava minuciosamente penteado para os lados, nenhuma mecha ou fio escapando do lugar.
Ele me encarava, os olhos arregalados, tão surpreso com a inesperada coincidência quanto eu. Não precisei de um espelho para saber que minha expressão não estava muito diferente.
Por um instante, pensei tê-lo visto ficar atordoado. Ele olha para os lados, para o chão, para os próprios tênis, como se estivesse lidando com algum conflito interno.
Ergo a mão em cumprimento.
– Oi...
– Vou dar uma volta – Ele anuncia subitamente, e sai às pressas. A garota o observa com a testa franzida enquanto Alan se misturava com os outros alunos, sem entender.
– O que deu nele? – questiona ela.
Abaixo minha mão, também confusa. Ele poderia ter dito um oi.
Marcos solta um suspiro cansado.
– Ele fugiu – diz, e cruza os braços, voltando sua atenção para a garota com um olhar de reprovação. – E você, mocinha...
Ela revira os olhos e sai antes que Marcos pudesse terminar.
– Simpática ela – comento, vendo-a se afastar e passar por uma porta no fim do corredor.