#5. Pelo menos não era aula de matemática.

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Arte gráfica da Amélia, protagonista do livro:

Arte gráfica da Amélia, protagonista do livro:

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Um recado da autora antes:

Oiii gente, como estão? Espero que todos estejam bem.

Quero agradecer o apoio e carinho que tiveram por mim, e a paciencia. Esse cap não foi fácil de fazer, mas espero que gostem.

Esse livro é um sonho meu, e fico tão FELIZ que estejam gostando. A opinião de vcs é igual diamante para mim, e vcs são meu cantinho especial que me sinto extremamente acolhida<3

Muito obrigada por todas as mensagens. Vcs n fazem ideia do quanto são incríveis.

Ok, chega de enrolação. Bora pro livroooooo.








 Azul-esverdeado.

Foi a primeira coisa que notei.

Seus olhos brilhavam, vívidos e chamativos contra a luz do sol.

Não azuis, como pensei que fossem. Não verdes.

Azul-esverdeado.

O contraste do verde das águas e o azul do mar.

Alan vestia o uniforme masculino da São Gonçalves, a camisa da farda por baixo do moletom vermelho com as letras SG bordadas acima do peito. O cabelo, diferente de quando nos conhecemos, estava minuciosamente penteado para os lados, nenhuma mecha ou fio escapando do lugar.

Ele me encarava, os olhos arregalados, tão surpreso com a inesperada coincidência quanto eu. Não precisei de um espelho para saber que minha expressão não estava muito diferente.

Por um instante, pensei tê-lo visto ficar atordoado. Ele olha para os lados, para o chão, para os próprios tênis, como se estivesse lidando com algum conflito interno.

Ergo a mão em cumprimento.

– Oi...

– Vou dar uma volta – Ele anuncia subitamente, e sai às pressas. A garota o observa com a testa franzida enquanto Alan se misturava com os outros alunos, sem entender.

– O que deu nele? – questiona ela.

Abaixo minha mão, também confusa. Ele poderia ter dito um oi.

Marcos solta um suspiro cansado.

– Ele fugiu – diz, e cruza os braços, voltando sua atenção para a garota com um olhar de reprovação. – E você, mocinha...

Ela revira os olhos e sai antes que Marcos pudesse terminar.

– Simpática ela – comento, vendo-a se afastar e passar por uma porta no fim do corredor.

Sob Céu e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora