#6. Primeiro dia no novo colégio check!

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Alexandre (ou Alex) Castanhesde

Alexandre (ou Alex) Castanhesde

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 As aulas seguintes não eram tão dinâmicas e divertidas. Tivemos geografia – eu ainda não era fã da parte em que aprendíamos sobre os tipos de pedras – e inglês. A última era uma das minhas matérias preferidas. Fiz questão de ser participativa, respondendo todas as perguntas que a professora fazia para a turma.

Não percebi o tempo passando e, quando vi, já era recreio. Fiz um esforço para lembrar o caminho de volta para onde Marcos nos disse que o encontrasse mais cedo. Quando finalmente os acho, Marcos e Alex já estavam cansados de tanto esperar.

Marcos se provou um excelente guia pelo restante do tempo que tínhamos. Conhecemos o refeitório, a quadra de Ed. Física, biblioteca, coordenação – onde o coordenador estava fora por enquanto – e a sala dos professores.

Curiosa, me aproximei de Alex e perguntei o que achou das suas primeiras aulas. Ele não quis responder. Disse que era melhor conversarmos em casa. Eu estranhei, pensando no que poderia ter acontecido, e depois afastei o pensamento. Alex estava sorrindo, animado a cada detalhe que Marcos dizia e o enchendo de perguntas. Parecia tudo bem.

Quando terminamos, Marcos nos entregou nossos horários de aulas. Eu o agradeci e voltei para a sala. Timidamente, me aproximei para conversar mais com as meninas. Acabei ouvindo suas fofocas e assuntos sobre pessoas que eu não conhecia – e nem nunca tinha ouvido falar na vida. Eu me sentia deslocada no meio delas, mas estava agradecida por estarem sendo legais comigo.

Ou por não estarem tentando me excluir.

Conversei com mais dos meus colegas de classe.

Maurício.

Laura.

Bruno.

Sinceramente, gostei deles. Tentei não esquecer seus nomes. Em vão. Pouco mais de meia hora depois eu estava de volta à estaca zero.

Alan não me cumprimentou.

Ele era sério e focado nas aulas, nunca tirando os olhos dos professores e anotando qualquer coisa que era escrita no quadro. Diversas vezes eu o peguei batendo o pé no chão repetidamente, ansioso. Não falou com ninguém, nem mesmo com Isabelle. Ela puxava assunto e fazia tentativas de chamar sua atenção, todas respondidas de forma vaga e fria.

Os ''outros amigos'' não deram sinal de vida. Dizendo Isabelle, estavam matando aula na biblioteca – não para estudar, se é que me entendem.

Quando deu a hora de irmos para casa, quase lamentei.

Segui o resto da turma para a saída. No meio do caminho, dou uma passada na sala de Alex. Um de seus colegas de turma me disse que o viu saindo da sala mais cedo, assim que o sinal tocou.

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