A festa surpresa

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Visão de Sasuke:


– Filho, Por que seu cabelo está molhado? Não acha que esse casaco está pequeno? – Perguntou Mikoto com surpresa em suas palavras.

A Patriarca estava na sala mexendo em um tablete e num notebook, com vários papeis na mesa. Ela cuidava da empresa junto com Obito, primo de Sasuke. Os Uchihas são donos da maior empresa de veículos, uma das maiores empresas do Japão.

– Peguei chuva. – Respondeu dando um beijo na cabeça da mãe, indo para o seu quarto.

– Se agasalha, pode pegar um gripe! – Ele apenas afirmou com a cabeça e ela tirou o óculos, deixando um sorriso escapar dos seus lábios. – Fale para a Sakura também se agasalhar e devolve o casaco dela! Te amo e vem jantar.

Ele apenas deu um riso anasalado bem baixo, mas ela conhecia o filho e sabe que ele sorria sem mostrar os dentes mesmo de costas. Ele tomou um banho quente e colocou uma roupa aconchegante, viu a mensagem da rosada pelo celular e abriu.

Sakura: Pode deixar que agora eu visualizo e respondo!

Sasuke: Dramática.

Lembrou-se da "briguinha" há minutos antes de sair da casa da rosada.


Flashback:

Sasuke soltou-se do beijo primeiro para respirar e encostou sua testa na dela, uma mão continuou na cintura e a outra segurou as bochechas rosadas de Sakura. Sentiu que ela estava começando a ficar fria demais, por causa da friagem e da chuva.

– Entra no carro. – Ela apenas foi para dentro do carro com uma expressão de tédio.

Ele tentava ao máximo demostrar zelo e delicadeza, mas ele tinha seus picos de frieza. Não porque gostava disso, era do seu ser, contudo, com ela era bem mais fácil ser mais carinhoso e gentil.

Ele nunca demostrou seus sentimentos a ninguém, sempre foi fechado, temperamental e quieto. Ele saiba que a rosada tirava o melhor dele, o que o deixou ainda mais fechado e irritado com os anos sem poder tê-la. Não acreditava na paz, romance, amor verdadeiro, na confiança, ingenuidade, fé, porém, ela era tudo isso e o deixava a mercê no que acreditar.

Entraram no carro ensopados, ainda bem que os bancos são impermeáveis o moreno pensou. Viu que a mulher ao seu lado estava tremendo, todavia, tentava não demostrar. Sakura sempre foi competitiva e tentava ao máximo não mostrar suas fraquezas, mas ele sabia de todas.

O moreno pegou um lençol que tinha embaixo do banco e a cobriu, enrolando-a igual a um burrito. Ele ligou o aquecedor e o carro, ela precisava se aquecer e trocar de roupa o mais rápido possível. O moreno até sentia frio, porém, seu corpo é bem quente, o que facilita para ele não sentir tanto frio assim.

Com a mão no volante, dirigindo por Konoha, deu seu celular com o Spotify logado para ela escolher uma música. A rosada escolheu West Coast da Lana Del Rey, contudo, a expressão de Sakura fechou-se um pouco do nada. Ele não entendeu a mudança repentina, tentou relevar, mas estava começando a incomodá-lo. Será que ele estaria indo muito rápido? Muito intrometido ou grudento?

– O que ouve? – A questionou ainda olhando para a estrada, dirigia com mais cautela por causa da chuva que o lembrava do acidente dos seus pais.

– Oh, nada! Eu só estou cansada. – Deu um sorriso para o moreno e voltou a olhar para a janela.

– Estou indo muito rápido, não é?

Simplesmente Acontece [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora