Prólogo

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Olho incrédulo para minha mãe e fico tenso sentado no sofá

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Olho incrédulo para minha mãe e fico tenso sentado no sofá.

Eu não acredito nisso.

Ficar em casa com a Maggie? Sozinhos? Eles estão no seu prefeito juízo? Acontecerá um homicídio nessa casa, escrevem o que eu digo.

- Porque vocês querem fazer essa viagem? - Olho para eles chocado.

Sorte que apenas tem eu e eles nesta sala, porque eu não acho que seria tão fácil com a outra pessoa aqui dentro.

- Como sabes, eu e o Frederico não tivemos lua de mel e... - Suspiro.

- E a querem ter agora... - Concluo. - E vão me deixar com a garota que quase me matou no primeiro dia em que nos encontramos. - (E que beijei intensamente contra a parede no vosso dia de casamento... mas isso não vem ao caso.)

Frederico ia dizer algo, mas interrompo.

- Sem ofensa, Fred.

- Sem problema, tens as tuas razões. - Ele sorri e se senta no sofá, olhando minha mãe tomando frente da conversa como sempre faz.

- É só 3 meses, Tony... - Suspiro e reviro os olhos.

- Tou vendo que vamos ser surpreendidos com um irmão também. Uma lua de mel de 3 meses... vai render. - Frederico ri e minha mãe fica com cara de brava, mas rosto quente de vergonha.

- TONY! - Sorrio e levanto as mãos em redenção.

- Eu não falei nada que não possa acontecer. - Me levanto. - Mas ok... eu fico em casa cuidado da pestinha. - Minha mãe dá um pulo feliz batendo palminhas.

- Nada de festas com muita gente. Nads de sexo no meu quarto, inclusive vou trancar. - Ela fala séria. - Sem quebrar nada da casa. - Sorrio e levanto uma sobrancelha.

- Acho que isso aí do final tem que ser dirigido para a Margaret. Ela sim, quebra as coisas. - Frederico ri de novo e se levanta.

- Obrigado, Tony. - Aceno. - Cuida da Maggie como ela fosse realmente sua irmã. - Prendo a respiração.

Cuidar dela como minha irmã.

Isso seria possível? Bom... claro que seria, visto também que ela quer manter a distância de mim.

- Pode confiar. - Suspiro. - Vou para minha casa... pegar minhas malas e tudo isso. Quando vão sair de viagem?

- Amanhã, às 18h. - Minha mãe sorri e abro a boca em surpresa.

- Amanhã? O que você faria se eu falasse: Não, mãe. Não quero ser babysiter. - Levanto uma sobrancelha.

- Bom... eu adiaria até te convencer. - Ela sorri e nego com a cabeça e caminho até ela.

- Tudo bem. - Beijo sua testa e aperto a mão do Frederico. - Nos vemos amanhã então.

- Vai com cuidado. - Confirmo para o mesmo e saio na direção da casa dos meninos.

- MAS NEM FODENDO!

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- MAS NEM FODENDO!

Meu pai ficou doido se acha que vou aceitar isso assim numa boa. Não preciso de babá, muito menos aquele brutamontes do filho da "esposinha" dele.

- OLHA O JEITO COMO FALA, MOCINHA! - Ele grita de volta. - Eu sou seu pai e você me deve respeito!

- Se você parasse de ser um idiota babão quem sabe eu te respeitasse. - Respondo, irônica.

Meu pai respira fundo e passa as duas mãos pelo rosto, andando de um lado para o outro em meu quarto. Quero dizer, nem sei posso chamar de "meu quarto", já que fica na casa da mulher dele.

- Você tem só 17 anos, Maggie. - Ele tenta se controlar enquanto fala. - Não posso te deixar sozinha em casa. Isso pode me gerar muitos problemas.

- Faço 18 daqui a duas semanas, pai. Já até terminei o colégio. Não vai acontecer nada.

- Quem me garante? - Ele me olha desconfiado e juro que posso ver um lampejo de decepção em seus olhos. - Eu sei muito bem com que tipo de gente você tem andado, filha...

- Ah, não. De novo essa história... - Me jogo na cama e coloco um travesseiro sobre a cabeça.

- Sim, de novo essa história, Margareth. - Ih, sujou, ele usou meu nome. - Eles não são boa companhia.

- E o gigante tatuado é? - Gigante esse que me beijou de um jeito que não consegui esquecer até hoje...

- Tony é um adulto responsável, e concordou em tomar conta de você, mesmo que isso prejudique as férias dele.

- Noooossa, devíamos pedir pro Papa transformar ele em Santo.

Meu pai respira fundo novamente e fica em silêncio por alguns minutos, o suficiente para me fazer olhar para ele.

- Eu te amo, filha. Não entendo o que está acontecendo com você, mas mesmo assim ainda te amo. Só quero o seu bem. Gostaria muito de poder aproveitar minha lua de mel sem precisar me preocupar se você vai se meter em encrenca ou se vai sequer estar viva quando eu voltar. - Ele vem até mim e se ajoelha na minha frente, pegando minhas mãos. - Sei que você está revoltada por causa da sua mãe, mas quem está te pedindo é seu pai. Por favor, amorzinho...

- Golpe baixo, pai... - Resmungo quando ele usa o apelido que costumava me chamar quando eu era pequena.

Senhor Frederico abre um sorriso enorme.

- Posso contar com você?

Suspiro.

- Tá, vai. Eu deixo o grandalhão bancar a babysiter.

Minha recompensa é um abraço caloroso, do tipo que eu não recebia desde que...

Bom, não vem ao caso.

Que venham as férias e minha babá...

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora