Capítulo 24

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Tenho passado os melhores dias da minha vida inteira

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Tenho passado os melhores dias da minha vida inteira.

O Tony... nossa, o Tony me faz sentir tão especial...

Contamos para os meninos que estávamos juntos e o Zack foi quem menos ficou surpreso, pois ele veio com um papo estranho de "EU DISSE QUE TINHAM FICADO NO CIO", mas bom... é o Zack Wade, vai entender o que passa na cabeça dele.

Tony não está em casa agora. Me abandonou aqui vendo um filme sozinha, enquanto fica lá com os chatos dos bad boyzinhos amigos dele.

Continuo comendo a minha pipoca, quando escuto meu celular tocar. Abro o mesmo e vejo o nome do meu pai na tela.

Estranho... falamos agora à pouco. Atendo sem muita demora, colocando o filme em pausa.

[Chamada On]

- Ou eu muito me engano, ou o pai tá cheio de saudades minhas. - Digo rindo e colocando mais pipoca na boca.

- A Amanda sentiu-se mal, estamos voltando para casa. - Franzo o cenho.

- Como assim voltando, mas já? - Resmungo. - A Amanda não consegue ficar melhor?

Sem falar por mal, mas eu não quero que eles voltem... eu e o Tony estamos tão bem juntos, que não quero estragar isso tão cedo. Ainda mais, teremos que ter muito mais cuidado... sem dormir juntos, sem... sem nada disso tudo que compartilhamos.

- Filha?

- Sim, sim... - Volto à realidade, não muito feliz.

- Falei que a Amanda tem suspeitas de gravidez... Então por isso estamos voltando e....

- A AMANDA O QUÊ? - Arregalo os olhos.

Ah, não... ela não pode estar grávida. Isso vai ser pior ainda. Eu vou ter pesadelos... não, isso é um pesadelo. Eu vou acordar agora. Droga, porque não consigo acordar?

- Se acalme, Maggie! - Meu pai fala do outro lado calmo. - Ainda não temos certezas, mas se vier um bebê será muito bem vindo e não vale a pena fazeres fitas.

[Chamada Off]

Fecho os olhos com força e desligo a chamada.

Digito rapidamente o número do Tony e recuso as chamadas do meu pai.

[Mensagem On]

Maggie: Precisamos conversar.

Maggie; Urgente...

Maggie: Volta para casa, sff.

Tony: O que houve? Você está bem?

Maggie: Não sei como estou.

Maggie: Vem logo...

Tony: Tou indo.

[Mensagem Off]

Atiro o celular para o sofá e esfrego as minhas têmporas.

Isso não pode estar a acontecer... Não pode.

[...]

Escuto chaves na porta e corro até ela, vendo um Tony completamente preocupado.

- O que aconteceu? - Ele segura meu rosto e me olha questionando.

- Sua mãe... - Vejo ele franzir o cenho e ficar rígido.

- O que aconteceu com a minha mãe, Margaret? - Respiro fundo.

- Meu pai me ligou e falou que eles estão voltando... - Lágrimas entram em meus olhos. - A gente pode vir a ter um irmão, Tony...

O mesmo fica parado no lugar e solta meu rosto, deixando as mãos caírem em cada lado do corpo.

- I-irmão?... - Aceno e limpo uma lágrima.

- Sua mãe passou mal... tá com suspeitas de gravidez... - Ele passa por mim e se senta no sofá, apoiando os cotovelos em seus joelha, cobrindo o rosto com as mãos tatuadas. - Você tá entendendo o que isso significa, Tony... Se a gente tiver um irmão...

- Cala-te... - Ele fala cortante e sai dali em passos duros.

Corro na direção dele, o seguindo e respiro fundo.

- Tony... temos que conversar. - Ele para de andar e me olha com raiva.

- A PORRA DE UM IRMÃO, MARAGARET. - Fico quieta no meu lugar. - Tá imaginando a gente se comendo pela casa e um irmão apanhando a gente? Tá imaginando ele na escola, recebendo bocas de "eca, ele mora com os irmãos que namoram"... VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR??

Choro e nego com a cabeça.

- Não... não tou... MAS NÃO SOMOS IRMÃOS, PORRA!

- Maggie... vamos passar a ser. - Arregalo os olhos. - Eu não farei isso com um irmão meu.

- A gente nem sabe se isso é mesmo verdade. - Coloco as mãos na cintura emburrada. - É A PORRA DE UMA SUSPEITA.

- SIM! DE UMA SUSPEITA QUE PODE ESTAR CERTA! - Ele suspira. - Eu não consigo me imaginar mais sem você, Maggie. Não torne isso mais difícil e me deixa no meu canto por um pouco.

Mordo o lábio e aceno, limpando o meu nariz com o meu casaco. Saio dali me fechando no meu quarto e ele também.

[...]

Acordo ouvindo batidas na minha porta e olho na direção da mesma.

- Entra... - A porta se abre e vejo o Tony com a cabeça baixa.

Ele fecha a porta e se senta do meu lado, olhando as suas próprias mãos.

- Desculpa por ter gritado com você. - Me sento na cama e encaro as minhas mãos também. - Estou apavorado...

- Eu sei, eu também estou... - Me coloco de joelhos e abraço ele por trás. - O que você pensou em fazer...

- Não quero perder você. - Ele me olha e sem se virar totalmente, coloca a mão na minha bochecha. - Quando os pais chegarem... contaremos tudo para eles.

Fico tensa e olho seu rosto mais profundamente.

- E se... - Ele não me deixa terminar.

- Eu te amo. - Minha boca se abre em espanto e eu mordo o lábio inferior dele.

Logo ele me puxa para seu colo e aprofunda o nosso beijo. Acaricio suas costas e encosto nossas testas.

- Eu também te amo. - Ele sorri e me deita na cama.

Tony aprofunda nosso beijo e tira minha camisa rapidamente, encarando meu corpo apenas de calcinha. Recebo um sorriso fraco e nostálgico dele. Mordo o lábio, acariciando sua nunca. 

Retiro sua blusa e beijo a sua pela exposta, aproveitando cada canto. 

- Eu te amo... - Ele sussurra novamente, rasgando a minha calcinha. 

Não me importo. Eu agora só quero me fundir com ele, amá-lo. Como só nós dois sabemos fazer. 

- Eu te amo! - Abaixo seus calções e tiro seu pau para fora, descendo sobre sua extinção. 

Gemo com nosso encaixe e beijo seus lábios, juntando rapidamente nossas testas e aproveitamos o resto do tempo que nos restava por enquanto. 

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora