Capítulo 16

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- Eu não acredito nisso! - Resmungo para mim dentro da minha barraca, tirando alguma coisa da minha mochila

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- Eu não acredito nisso! - Resmungo para mim dentro da minha barraca, tirando alguma coisa da minha mochila. - Tony, o certinho! Brutamontes, com cara de quem se acha dono da razão. Mas quem ele pensa que é? Ele não me manda e fica agindo como o responsável. Arghh!

- Falando sozinha? - Olho para a Pen, que claramente não lembrei mais que lhe puxei para a tenda.

- Esqueci que tava aqui. - Suspiro e encaro a Penélope.

A mesma está agachada na frente da entrada da barraca, me olhando com uma cara que fala claramente o que ela está pensando no momento.

- Você acha normal, Pen? - Rosno, me sentando furiosa de frente para ela.

- O quê exatamente? - Ela entra na barraca fechando a mesma e se senta do meu lado. - Os amigos do teu irmão não saberem contar uma história de terror. Ou o seu irmão querer mandar nas suas fodas?

- Ele não é meu irmão! - Reviro os olhos. - E as duas opções podem estar certas. Cara, ele é tão chato... mas tão chato, que até irrita.

Penélope solta uma gargalhada, me causando um olhar de curiosidade, com um misto de raiva.

- Tá rindo do quê, doida? - Reviro os olhos novamente.

- Ah, sei lá. - Ela dá de ombros. - Só acho que ele quer pegar você, tanto quanto você quer pegar ele! - Arregalo os olhos e me sento reta no saco de cama.

- Eu não quero pegar ele! - Cruzo os braços. - Quem iria querer pegar num cara como ele? Só porque tem tatuagens, um corpo dos sonhos, um olhar que me faz tremer na base e... - Me calo imediatamente, vendo uns olhos negros fixos no meu rosto. - O quê?

- Nada, nada... - A mesma me olha de forma gozadora e se encosta contra a almofada. - Mas para quem não quer pegar ele e tentou enumerar motivos, não teve tanto sucesso, não é?

- Como assim? - Suspiro, ficando cada vez mais irritada.

- Você deu apenas qualidades para ele. Qualidades que implicam muito para quererem pegar aquele deus grego.

Franzo o cenho e olho para o lado, me lembrando do rosto do mesmo. Quem eu quero enganar? Ele é um tesão.

- Você não me deixou terminar! - Tento me explicar rapidamente. - Eu ia falar mais.

- O quê exatamente? - Ela morde o lábio pensativa. - Como ele beija gostoso, como é bom viver debaixo do teto dele e olhar ele todas as manhãs quase nu. - Ela ri. - Ótimas razões para não querer pegar!

- Ele é chato, controlador, se acha o dono da razão! - Conto pelos dedos. - Para não falar que sempre quer mandar nos meus passos.

A mesma dá de ombros e se deita mais confortável.

- Eu acho que vocês querem se pegar. - Me preparo para negar, mas ela logo fala. - Que tal fazermos uma travessura!

Franzo o cenho e me deito de lado, encarando seus olhos.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora