Capítulo 11

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Devia ter aceitado a carona de Tony depois de quase termos nos beijado de novo?

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Devia ter aceitado a carona de Tony depois de quase termos nos beijado de novo?

Não sei bem, mas agora já não importa, porque aceitei e já estamos até chegando no bar.

Assim que ele estaciona o carro, posso até prever que vai me dar uma bronca daquelas e dizer para eu me comportar mas, graças aos deuses da balada, Zack imediatamente aparece.

Desço do carro sorrindo e vou direto comprimentá-lo.

- VOCÊ VEIO! - Comemoro, dando um beijinho em seu rosto.

- Oi... - Ele sorri e retribui o beijo. - Não fomos devidamente apresentados. Sou Zack.

- Maggie. É um prazer te conhecer devidamente, Zack. - Pisco para ele. - Meu irmão parece ter um problema com modos, sabe...

- Acredita que eu concordo com você? - Ele olha na direção de Tony, que o fuzila com raiva. - Ele é extremamente mal educado.

- Podem parar de falar de mim, como se eu não estivesse aqui?

- Não disse? - Me viro para Zack novamente. - Sem qualquer tipo de educação. - Reviro os olhos. - Vamos, meus amigos nos aguardam!

Saio na direção do bar, deixando os dois para trás. Assim que entro no bar, um coro de "Parabéns pra você" começa, liderado por Penélope, que vem dançando e cantando na minha direção.

- AGORA ELA É MAIOR DE IDADE, MINHA GENTEEEEE! - Ela grita assim que a música acaba.

Todos explodem em palmas e assobios. Christian, um dos nossos amigos, vem até mim e me tira do chão.

- Tá gostosa, hein. - Ele sussurra no meu ouvido.

- Eu tô sempre gostosa. - Retruco.

- Ah, merda. - Ele exclama assim que me larga, olhando na direção da porta.

Olho também, vendo Tony segurando o braço de Zack, que parece enfurecido.

- O que esse cara faz aqui? - Zack berra e Tony franze o cenho, olho na nossa direção.

- O que tá havendo, Zack? - Tony tenta trazer a atenção dele para si.

Me viro para Christian.

- O que aconteceu entre vocês? - Cruzo os braços.

- Olha, o cara ficou bravo porque no casamento do teu pai a putinha dele ia dar pra mim. - Christian ri e eu reviro os olhos.

Vejo o Zack passar a línguas nos lábios com raiva e olhar para Tony.

- Eu vou partir aquele cara! - Tony olha para o mesmo e suspira.

- De quem ele está a falar?

Zack trinca o maxilar e fecha os punhos.

- Ellen.

Mas quem diabos é Ellen? Que eu me lembre o Zack não tem namorada...

Tony encara Chris e aponta o dedo para mim

- Ou ele sai, ou a gente sai. - Cruza os braços.

Olho de um para outro. Christian está claramente chapado, e não é de se duvidar que ele tenha feito algo contra a vontade dessa Ellen. Sem contar que Tony está com meu celular e minha mãe pode ligar a qualquer momento.

- Você ouviu, Chris. - Cruzo os braços.

- Tá brincando, né gata? Vai me expulsar da sua própria festa?

- Tá vendo o tamanho daquele cara? - Aponto para Tony. - Prefere levar uma surra dele?

- Ah, eu bem que queria levar uns tapas deles. - Ouço Penélope falando e a fuzilo com o olhar.

Tony revira os olhos. Digamos que ele não ficou gostando muito dela desde aquela noite...

Christian trinca o maxilar, mas não é burro, então simplesmente me puxa pelo pescoço, dá um beijo estalado na minha bochecha e vai em direção a porta.

Mas claro que não seria fácil assim, e ele bate de propósito contra o ombro do Zack.

- Chega. - Tony segura o braço do Zack, que já ia se exaltar. - Ele já foi embora. Resolvido.

- Que raiva! - Zack respira fundo e olha para mim. - Desculpa, Mag.

- Tranquilo, gato. - Pisco para ele. - Me paga uma dose de tequila e tá tudo certo.

Ele sorri e olha para a Penélope, acenando com a cabeça. Ela sorri maliciosamente para ele.

Não noto Tony até que ele esteja do meu lado.

- Amenize na bebida. Pode ser maior de idade, mas ainda falta uns aninhos para beber tanto. - Levanta uma sobrancelha gozadora.

- Ah, mas tenho meu irmão mais velho pra cuidar de mim. - Sorrio e dou um tapa amigável no seu peito. - Você tem que aprender a se divertir, maninho.

- A lei não permite sequer que você beba. - Ele se aproxima. - Terá que beber do meu copo, taradinha.

Sorrio maliciosamente e viro as costas, me encaminhando até o balcão do bar. Imediatamente o garçom vem até mim.

- Maggie. - Ele me cumprimenta.

- E aí Carl. Duas doses de tequila, por favor.

- Pra já. - Ele fala.

Encaro Tony desafiadoramente enquanto Carl passa limão na borda do copo, passando-a depois pelo sal e enchendo com tequila.

- Pronta? - Ele questiona, colocando um pedaço de limão na minha frente.

Estendo a mão para ele, e Carl coloca um pouco de sal nela. Levanto uma sobrancelha para Tony, que observa tudo de cara feia e braços cruzados.

Olhando para ele, lambo o sal da minha mão, viro a dose de tequila e chupo o limão.

- BOA GAROTA! - Carl comemora.

- Sua vez. - Sorrio para Tony, indicando a outra dose.

Ele levanta uma sobrancelha e imito o mesmo gesto que fiz, piscando o olho para mim em seguida.

- Só? Devo te informar que eu nunca fico bêbado, apenas alegre.

- Te ver alegre já vale. - Sorrio.

Ele sorri mostrando a covinha e inclina a cabeça.

- E você vai ver alguma coisa daqui a algumas horas? - Pergunta gozadoramente.

- Não, mas a intenção é essa!

Penélope chega até nós, junto de Zack, e pela cara dela já sei que está pensando em aprontar.

- Vem, amiga! - Ela me puxa pela mão. - Vamos dançar.

E dançamos. Dançamos muito.

E bebemos ainda mais.

A cada 10 minuto eu voltava até onde Tony estava, verificava se minha mãe havia ligado, e a cada negativa eu bebia de novo.

Nem sei quantas doses de quantas coisas diferentes tomei. Perdi a noção de tempo e do ridículo, mas não me importava.

Eu queria comemorar meu aniversário e esquecer que minha mãe não se importa comigo. E queria mais ainda esquecer a porcaria da excitação que me atingia sempre que eu olhava para Tony e ele estava olhando intensamente para mim.

Bebi até o mundo girar mais rápido do que o habitual, as palavras não fazerem mais sentido e a música mal chegar aos meus ouvidos.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora