Capítulo 6

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Eu nunca fiquei com tanto tesão na vida

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Eu nunca fiquei com tanto tesão na vida.

Saber que ela tava me olhando no banheiro... nossa, eu fiquei louco.

Sei que o que eu fiz foi imprudente, ou melhor, eu claramente não devia ter feito aquilo, mas não me segurei.

Eu bati uma e ela ficou assistindo... oh, se ela soubesse em como eu estava a pensar na sua pequena mão, ou até mesmo sua boca em torno do meu pau, não acho que reagiria tão bem.

Não. Eu não sei porque motivo fui atrás dela assim que saiu do banheiro, mas queria de qualquer maneira, mostrar que a vi e que por um mero acaso, ela chegasse à conclusão que foi por ela que fiz aquilo.

Olho para a tv e decido desligar ela, eu nem estou assistindo aquilo mesmo.

Liguei com a intenção de ver alguma série ou filme, mas simplesmente uma pequena tarada de olhos azuis, com um corpo gostoso para caralho, tomou conta dos meus pensamentos.

Me deito na cama, mas paro meus movimentos ao ouvir um som que conheço demasiado bem.

Franzo o cenho e paro no meu lugar, ouvindo novamente o mesmo som.

Trinco o maxilar e saio do meu quarto, chegando perto da porta da garota dos meus pensamentos e escuto novamente os gemidos e corpos se batendo.

Aperto os punhos e sem me controlar bato na porta com toda a minha força.

- MARGARET! - Bato novamente, com a mesma força. - QUEM ESTÁ AI COM VOCÊ?

Sem resposta, mas os gemidos continuam. Olho com raiva para a porta e quando ia bater e gritar novamente ela abre a mesma.

A mesma abre a porta, mas só um pouco e coloca o rosto para fora, com os olhos arregalados e as bochechas vermelhas.

- O que você quer? - Pergunta, franzindo o cenho.

- Quem está ai com você? - Engulo em seco, por conta da raiva e tento olhar para dentro.

Ela se encosta um pouco mais a porta, o impedindo de olhar.

- Não é da sua conta. Boa noite, maninho. - Tenta fechar a porta, mas e a impeço com o meu pé.

- Quem. Está. Aí? - Seguro seu braço.

- Tá com ciúme? - Levanta uma sobrancelha, irônica e trinco o maxilar.

- Deixa de ser desnecessária, Margaret! - Reviro os olhos. - Quem está ai? Seu pai sabe que trás garotos para casa? Talvez devesse ligar para ele? - Pego meu celular da algibeira da minha calça moletom.

- Liga. - Provoca. - Ele vai adorar saber que você mente pra ele. - Sorri sarcasticamente e franzo o cenho.

- Como eu posso estar a mentir se estou a ouvir a porra dos vossos gemidos no meu quarto? - Fecho os olhos com raiva. - Se eu entrar nesse quarto, Margaret... - Falo cortante.

- Vai fazer o que? - Cruza os braços.

- Apenas me diz quem tá ai, droga! - Suspiro cansado.

A mesma revira os olhos e abre a porta do quarto até o final, saindo da minha frente e fazendo um sinal para que eu entre.

- Veja por si mesmo.

Franzo o cenho entrando no quarto e não vendo ninguém.

Olho para ela sem entender e volto a olhar todo o quarto.

- Onde ele se meteu? Eu ouvi claramente os gemidos, Margaret! - Franzo o cenho confuso.

Maggie dá uma risadinha e caminha até o computador em sua cama, virando a tela para mim e apertando o Play.

A cena que estava passando, com um casal transando loucamente, a mulher de quatro enquanto o homem puxa seus cabelos e da tapas em sua bunda. Ela grita e geme sem parar.

Olho confuso para o computador e logo encaro seu rosto.

- Você... Não... - Mordo o lábio um pouco desconfortável e suspiro. - Desculpa.

A mesma cruza os braços e levanto uma sobrancelha.

- Te desculpar pelo quê, exatamente? Ter invadido meu quarto e minha privacidade, por ter me tratado como se eu fosse uma vadia, ou simplesmente por ser um ogro mesmo?

Desvio o olhar envergonhado e ando um passo para trás.

- Desculpa, por tudo... - Franzo o cenho. - A vida é sua, você tá em sua casa... ela é mais sua do que minha. Faz o que quiser, trás quem quiser... - Dou de ombros. - A partir de hoje vai ser apenas ficar de olho em você.

Ela descruza os braços e me encara.

- Por que ficou tão revoltado por achar que tinha alguém aqui?

Olho para ela pensativo e logo dou de ombros novamente.

- Não sei... eu realmente não sei. - Suspiro.

(Porque eu sinto algo por você...)

Ela me olha, demorando seu olhar nas tatuagens espalhadas pelo meu tronco, e morde o lábio, os gemidos do vídeo ainda rolando. (Droga... eu tou ficando duro..)

- Tá, vai querer assistir comigo ou posso voltar pro que tava fazendo? - Sorri maliciosamente.

Ela tinha que me pedir isso? Claro que eu quero, mas eu não posso e isso é tortura.

Engulo em seco e passo meus olhos por sua roupa... se é assim que devo chamar.

Ela está apenas com um top e umas calcinhas muito, muito pequenas.

Olho para a computador e ando um passo para trás.

- Vou deixar você sozinha...

- Você que sabe. - Dá de ombros. - Ainda vai ligar pro meu pai? - Provoca.

Nego e coloco a mão na maçaneta da porta.

- Não tenho o porquê de ligar. - Dou de ombros e coço a garganta. - Pode... - Franzo o cenho. - Continuar... isso ai que tava fazendo.

Olho uma vez mais para seu corpo, computador e logo corro para fora daquele quarto, me fechando no meu.

- Não posso querer ela... não posso... - Jogo a cabeça para trás. - Droga... nem consigo me convencer.

Me deito na cama e suspiro ao ouvir novamente o som dos gemidos preencher o quarto ao lado.

Eu vou ter uma longa noite...

Essa música descreve o Tony nesse capítulo!! 🤣🤣🤣

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora