Capítulo 4

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Volto para a sala e me sento furioso no sofá, evitando olhar o rosto do Zack

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Volto para a sala e me sento furioso no sofá, evitando olhar o rosto do Zack. Eu nunca tive tanta vontade de lhe quebrar a cara.

Sinto o olhar de todos em mim e trinco o maxilar, olhando para a tv e colocando o jogo na PlayStation, levando um dos comandos comigo de volta para meu lugar e olho para eles com raiva.

- Vão jogar ou não? - Scott levanta uma sobrancelha e pega o outro comando se sentando do meu lado. - Não descarregue nos seus amigos os problemas que apenas te incluem a ti! - O mesmo sussurra para mim e aperto o comando.

- Você não tem boca que falar, Scott. - Ele se cala e a tensão fica no ar, logo dou play no jogo.

A sala fica em completo silêncio, eu e o Scott literalemnte estamos jogando com a raiva um do outro. Ele sabe perfeitamente que a indireta que mandei foi sobre a Angel, mas se calou.

Dean fica se remexendo no sofá e decide se pronunciar.

- Tá legal... - Ele suspira. - Quem é você e o que fez com o nosso Tony. - Franzo o cenho e continuo a jogar.

- Deve tar com ciuminho irmã... - Zack sussurra e coloco o jogo em pausa, olhando o mesmo com raiva.

- Fica longe dela! - O mesmo revira os olhos e dá de ombros.

- Fica descansado, ela é criancinha demais. - Trinco o maxilar e coloco o comando na mesinha do centro, levando as mãos ao cabelo e me jogando para trás no sofá.

- O que se passa com você, Tony? - Olho para o tento e nego com a cabeça, confuso.

- Eu não sei... - Engulo em seco. - Ela... me faz ser alguém que eu não gosto, mas quero ficar perto dela mesmo assim.

- Você tá gostando da sua irmã. - Olho para o Mark com raiva e trinco o maxilar.

- Ela não é minha irmã! - Zack concorda.

- Tecnicamente ele está certo, Markzão. - Suspiro.

- Eu não tou... gostando dela... - Não sei a quem eu estou a tentar convencer mais... se é a mim, ou a eles.

- Então porque tá assim? - Dean se senta do meu outro lado.

- Ela me enlouquece... - Mordo o lábio. - E eu gosto dessa sensação, mas não posso gostar.

- Porquê? - Zack pergunta sem entender. - O que te proíbe?

- Talvez o casamento da minha mãe e do pai dela? - Jogo a cabeça para trás. - Vamos supor que eu tenho um interesse por ela... - Passo a língua pelos lábios. - Como iria falar para o homem que me confiou a filha a ser tratada como uma irmã de verdade, dizendo que ela me faz sentir cenas?

Zack assobia sem resposta e os outros ficam encarando o nada.

- Vocês não têm os mesmo sangue correndo nas veias... não vejo o porquê de ter problema. - Dean diz, dando de ombros em seguida.

- Para nossos pais com certeza teria. - Cruzo os braços. - Mas mesmo assim, não importa nada o que sinto, ou posso estar a sentir. Vocês viram tudo o que ela apronta comigo. Ela está pouco se fodendo.

- Errado. - Scott fala, parecendo estar arrependido não sei pelo quê.

Talvez porque literalmente falou que cagava para meu problema, quando eu sempre estive aqui para eles.

- O quê? - Pergunto, não entendendo se foi mesmo aquilo que ouvi.

- Tou dizendo que ela deve querer algo... está sempre provocando você. - Dá de ombros e me contenho para falar sobre o beijo.

Não... por mais que eu confie neles, isso é uma coisa minha e não quero compartilhar, visto que é a única coisa assim que terei dela.

- Ela faz isso para me irritar e levar ao limite. - Suspiro. - Ela simplesmente quer fazer com que a "máscara" que ela pensa que eu tenho caia e que eu me revele um animal que eu aparento ser por ser assim. - Aponto para mim.

- Ela te disse isso? - Mark pergunta franzindo o cenho.

- Não, mas eu estou concluindo, devido às suas ações.

- Eu vou falar o que eu penso. - Zack se levanta e aponta para a gente. - A gatinha ta fodidamente caidinha por ti, mas como sabe que és o meio-irmão, certinho e responsável,  quer levar você ao extremo para ter uma transa gostosa pra caralho. - Franzo o cenho, vendo ele se ssentar novamente.

Ou então ela apenas me quer foder o juízo por ter falado que o beijo... o nosso beijo, era apenas a porra de um erro e que deviamos esquecer ele.

- Eu não sei de nada... - Suspiro. - Vou manter a distância e apenas agir conforme o que me foi ditado fazer. - Olho para o jogo pausado e pego o comando. - Agora vamos voltar aqui, Scott tá levando um massacre. - O mesmo ri e bate em meu braço com o cotovelo.

- Não distorce sua derrota, meu amigo. - Ficamos jogando e logo, depois de bater umas 16h da tarde eles foram embora.

E nenhum sinal da Margaret nessas horas que se passaram... e talvez tenha sido o melhor. Não quero mais estresse.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora