Capítulo 9

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Duas semanas depois

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Duas semanas depois

O toque do meu celular me tira do belo sonho que eu estava tendo com o Michele Morrone.

Resmungo e viro para o lado, puxando o cobertor para cima da cabeça, ignorando a música e tentando desesperadamente voltar ao sonho.

Não funciona, e o toque do meu celular continua insistente.

Tateio as cegas à procura do aparelho e o encontro debaixo do meu travesseiro. Sem abrir os olhos direito, deslizo o botão para atender a ligação.

- Hmmhmm? - Resmungo, levando o celular à orelha.

- FELIZ ANIVERSÁRIO, AMORZINHOOOOOO! - Meu pai cantarola do outro lado da linha, me fazendo afastar um pouco o aparelho do ouvido. - MINHA PRINCESINHA ESTÁ FAZENDO 18 ANINHOOOS!

- Pai, que horas tem?

- Já é de tarde aqui. - Ele diz, animado.

- Pai, são 8 horas de diferença de Londres pra Los Angeles. Aqui ainda é madrugada. - Reclamo.

- É nada, eu conferi. Já são 9 da manhã. Estava dormindo ainda, preguiçosa?

- Uhum...

- Pois acorde. É seu dia! Deixei uma surpresa pra você.

Isso sim me desperta.

- Comprou um presente pra mim? - Pergunto, sentando-me na cama e coçando o olho esquerdo com um dedo.

- Não achou que eu deixaria passar em branco, não é?

Sorrio para mim mesma. Apesar de tudo, sou obrigada a admitir que meu pai sempre fez o que pôde por mim. Fico emocionada e com um nó na garganta, e já nem consigo mais ouvir o que ele está falando. A certa altura, ele passa o telefone para Amanda, que também me deseja feliz aniversário e todas essas coisas que se deseja a alguém que faz anos, e depois retorna o telefone para meu pai.

- Querida, seu presente deve estar chegando daqui a pouquinho. Então sugiro que ponha uma roupa para atender ao entregador. - Ele ri.

- Tudo bem, pai. - Rio também. - Até mais.

- Te amo, querida.

- Também te amo. Obrigada. De verdade.

Posso ouvi-lo prendendo a respiração, mas ele não fala mais nada por alguns segundos, então diz que me ama novamente e desliga.

Levanto-me, ponho uma roupa confortável, que consiste basicamente em short jeans e camiseta, prendo o cabelo em um rabo de cavalo e desço as escadas de dois em dois degraus.

Isso me lembra tanto as manhãs de Natal quando eu era pequena, quando minha mãe e meu pai ainda estavam juntos. Sempre nos reuníamos em volta da mesa da sala e abríamos os presentes.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora