Capítulo 8

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Onde essa maluca se meteu

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Onde essa maluca se meteu... 

Ando de um lado para o outro na sala de estar, tentando mais uma vez a porra de uma chamada atendida da parte da Maggie. 

Ela fugiu. Fui no seu quarto para saber se ela queria ir no cinema comigo e com os meninos e no momento que entro no mesmo, ela não está lá. 

Não tinha sinais dela, apenas a porra da sua janela aberta. 

Começo a entrar em paranoias. A pensar no pior que a possa ter acontecido e não gosto nada do meu pressentimento. 

Digito seu número novamente e espero ela atender. Depois do terceiro toque, escuto um som de música alta. 

[Chamada On] 

- Maggie! Foda-se! Onde você está? 

- Oi, tatuado. Daqui fala a Penélope, melhor amiga dessa garota que está louquinha! 

- Onde vocês estão? A Margaret tá bem? - A tal Penélope solta uma gargalhada e franzo o cenho confuso. 

- Margaret? É sério? - Ri ainda mais e reviro os olhos exasperado. 

- Onde vocês estão, porra!?

- Ah, sim... bom, eu não sei. - Ri de novo. - Acho que tamos numa festa. 

- Isso eu já entendi, garota. Mas onde? 

- Não sei!!! - Solta uma gargalhada e respiro profundamente. 

- Passe o celular para a Maggie. 

- Lamento, mas ela agora tá muito ocupada. 

- Como assim?? - Cerro o maxilar e a garota ri sem parar. 

- Acredita que ela tá quase transando no sofá da casa do Emmet James! - Arregalo os olhos sem acreditar e desligo o celular rapidamente. 

[Chamada Off] 

Pego nas chaves de casa e saio apressado para meu carro, mandando mensagem para os meninos. 

Sim, eu avisei a eles. Como não avisaria. 

[Mensagem no grupo On] 

Tony: Ela tá na casa do seu amigo, Zack. 

Tony: Aquele Emmet James. Mande a morada dele. 

Zack: Blz. Tamos indo para lá também. Fica calmo, irmão.

[Mensagem no grupo Off]  

Conheço bem Emmet James. Ele é um amigo do Zack, só não sei onde ele mora, mas isso não tardará muito. 

[Mensagem On]

Tony: Vamos acabar com essa regalia agora mesmo, Margaret!! E reza para que você esteja vestida quando eu chegar aí!

[Mensagem Off]

[...]

Saio para fora daquela casa, com a Maggie nos meus braços e fico com a mão coçando para não quebrar a cara daquele garoto! Ele deu qualquer coisa para ela. Qualquer coisa que a deixou louquinha e a fez gastar todas as suas energias. 

Me sento no carro, mesmo no lugar de motorista, sentando ela no meu colo. Tiro o cabelo da frente do seu rosto e logo vejo os garotos voltarem para fora. 

Dean se aproxima, abrindo a porta de passageiro e suspira. 

- Já sabe o que ele deu para ela? - Digo o olhando seu rosto suado. 

- Ele deu qualquer coisa que a fez ficar bem acordada. - Suspiro e aceno. - Quer que dirija o seu carro e deixe vocês em vossa casa? 

- Eu vou dirigindo. - Mordo o lábio. - Só preciso que deite esse bando e me ajude a deitar ela. 

- Tranquilo. - Fazemos o que pedi e logo me despeço deles. 

Encaro a mesma no banco ao lado e suspiro. Passando a mão no rosto.

- Porque você tem que ser assim, Maggie... - Ligo o meu carro e ando a caminho de casa. 

[...]

Acordo sentindo um movimento do meu lado e vejo os olhos azuis de Margaret me encarando. Ela me olha assustada e se levanta rapidamente, sentindo uma pontada forte na cabeça. 

- Autch... - Fecha os olhos com força e suspiro, me levantando. - O que tou fazendo aqui? Como...? 

- Você só me demonstra, de dia para dia, que realmente é uma criança que não pensa nas consequências dos seus atos, Margaret. - Me levanto da cadeira e viro as costas para a mesma, encarando o jardim pela janela. - Bebe, droga-se... quase transa na frente de meio mundo numa festa. O que você tem na cabeça? - Volto a olhar para a mesma, mas ela encara as suas mãos. Parecendo... Envergonhada... - Me responda, Margaret! 

- Eu não tenho que responder a você! - Diz cortante e sorrio amargamente. 

- Tudo bem. - Dou de ombros. - Eu só queria entender você, porém você não deixa. Você ama seus pais, Maggie? 

- Porque tá me perguntando isso? 

- Apenas responde. 

- É claro que amo. - Ela fala como se fosse óbvio. 

- Então porque faz essas coisas? Sabe que teve em perigo ontem. Muito perigo e mesmo assim decidiu fazer o que fez. Não tem noção que isso pode magoar as pessoas que amam você. 

(Que pode magoar a mim se algo lhe acontecer..)

- Você quer mesmo falar de amor? - A mesma ri de forma cínica. - Porque eu duvido que você saiba o que significa essa palavra. Duvido até que você já tenha amado alguém sem ser sua família! 

Rio amargamente e me aproximo dela com raiva. 

- Eu sei muito bem o que é o amor e também o que é amar. - Falo olhando seus olhos com profundidade. 

- Então fala para mim! Fala olhando no minha cara. Fala olhando para mim. - Diz séria, se colocando de pé, bem na minha frente. - Por quem foi que você já se apaixonou de verdade? 

- Por uma pessoa. - (Por você) - Eu sei muito bem o que é estar apaixonado, Margaret. Louco de amor... - Olho seus lábios, engolindo em seco. - Louco para pegar essa pessoa nos braços e... 

- E o quê? - Ela fala aproximando nossos narizes e mordo o meu lábio. 

- E... - Engulo em seco e nego rapidamente com a cabeça. - Você não tem porque saber mais. - Afasto-me rapidamente. - Eu não vou contar para seu pai o que fez. - Coço a garganta. - Mas de agora em diante Maggie, se você fizer outra merda... Eu ligo para seu pai e nem tão cedo nos veremos novamente.

Saio daquele quarto rapidamente e me fecho no meu, chocando a cabeça contra a porta. 

Eu ia beijando ela novamente. 

Eu estou louco pela aquela garota. 

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora