Capítulo 2

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Ela não sabe com quem se está metendo!

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Ela não sabe com quem se está metendo!

Saio do meu carro possesso e fecho a porta com força, trancando as portas em seguida.

Ando na direção de casa e suspira pesadamente. Eu tava tentando não perder a paciência com ela e a mesma decide me deixar em pé, na porra daquele aeroporto, preocupado por meia hora.

Entro dentro de casa e passo diretamente do hall para a sala, vendo a mesma rindo e assistindo um filme que claramente não é para sua idade.

- Aí está você! - Ignoro a cena de sexo a decorrer na tv e ando na direção da mesma e desligo-a, acendendo a luz do cômodo seguidamente.

- Eeei. - Reclama, colocando sua pipoca de lado. - Sua mãe não te deu educação, não?

- E o seu pai? Deu? - Olho para ela com raiva. - Que merda você tinha na cabeça, garota?

- Credo, pra que tanto drama? É só um filme. - Se encosta no sofá e volta a comer a pipoca, me fazendo respirar fundo.

- Não se faça de sonsa! Você sabe muito bem do que eu estou falando, criança. - Aponto o dedo para ela. - Eu tou tentando te aturar, então não teste a porra minha paciência.

Ela estreita os olhos para mim, comendo mais um pouco da pipoca.

- Não sei do que você tá falando. - Sorri inocentemente. - Aliás, onde o senhor estava até agora? - Olha as horas no celular. - Isso não são horas de chegar. Meu pai te incumbiu de cuidar de mim, sabia?

- Sabia e acredita, mocinha... dessa vez passa, mas para a próxima eu nem falo com você, ligo para teu pai e ai se resolve com ele. - Nego com a cabeça. - Realmente não tem como você crescer. Criança.

- Você não pensou que era uma criança quando me beijou daquele jeito. - Sorri sarcástica.

Trinco o maxilar e franzo o cenho.

Porque ela me tinha que lembrar daquele beijo? O melhor beijo que dei em toda a porra da minha existência.

- Foi um erro. - Respiro fundo. - E se você não tivesse gostado não estaria sempre tentando me relembrar dessa merda. CHEGA. Entendeu? Chega!

- Tá bravinho por quê? - Provoco.

Ela se levanta, tirando os cobertores de cima das suas pernas e caminha até as escadas.

- Eu não preciso de babá, ok? Então para de agir como se fosse responsável por mim, porque não é. Sei muito bem o que faço da minha vida, e não é você que vai me dizer o contrário.

Olho ela de cima a baixo e nego com a cabeça sem acreditar no quão irritante ela pode ser.

- Vai ter que me aturar, quer queira ou não. E se o seu pai me deixou responsável por você, acredita, não terás paz um minuto que seja! - Sorrio de lado. - Além do mais... estou de férias, posso ficar o tempo todo de olho em você.

- É um desafio? - Sorri maliciosamente.

- É um aviso. - Cruzo os braços. - E não teste a minha paciência, porque eu não sou um dos seus amiguinhos.

- Tenho certeza disso.

- Ainda bem! - Saio dali, indo na direção da cozinha e pegando alguma coisa da geladeira.

Depois de tudo o que aconteceu na nem tenho paciência de ficar acordado jogando com os meninos. Decido mandar mensagem desmarcando.

[Mensagem Grupo On]

Tony: Mudança de planos, nos encontramos amanhã depois que eu chegar da minha corrida.

Mark: Passou-se alguma coisa?

Zack: Oh, não me diga que o senhor músculos tá tendo problemas com a irmã gostosa?

Dean: 😂😂😂

Tony: Nos encontramos amanhã.

Scott: Tranquilo.

[Mensagem Grupo Off]

Atiro o telefone para cima do armário e preparo qualquer coisa para comer.

[...]

- Não acredito que você entrou no banheiro só para conferir se ela possou mal! - Dean coloca as mãos na barriga de tanto rir e reviro os olhos.

Porque eu contei? Às vezes sou um tolo.

- Não, pior! - Zack cai no chão de tanto rir. - Ele foi expulso do aeroporto por culpa da velha que pensou que ele tava a pensar sequestrar.

Reviro os olhos e me levanto indo na direção da cozinha pegar água.

- "SENHOR GUARDA, SENHOR GUARDA! ESSE MOÇO QUER ME SEQUESTRAR". - Zack faz uma cena e aperto os punhos pegando na água e voltando para a sala.

- Fala mais alto, acho que a vizinhança ainda não ouviu. - Scott volta para a sala, com o celular na mão e se senta no sofá.

- Realmente... a Angel perguntou se tinhamos roubado uma velha ou o caraças. - Rimos todos e eu suspiro, me sentando novamente no sofá.

- Mas ainda não nos contou o que aconteceu quando chegou em casa. - Mark sorri, pegando na cerveja dele.

- Cheguei em casa e ela tava assistindo 365 dni, na maior calma, como se nada tivesse acontecido. - Zack, que bebia um pouco de sua bibida agora cospe ela enquanto ri.

- MANO! - Ele se caga a rir. - Eu adoro essa garota. - Reviro os olhos e olho para as escadas, ao ouvir a voz da pessoa em questão.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora