Capítulo 7

405 30 9
                                    

[Chamada On] 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[Chamada On] 

- Ah, Maggie!! - Penélope resmunga do outro lado da linha. - Sabe quanto tempo a gente já não sai junto? Tipo, o nosso grupo inteiro, tá ligada? Temos saudades, pô! 

- Eu sei, Pen... - Suspiro, brincando com os meus pés na parede onde minha cama fica posicionada. - Mas o tatuado não me deixa sair. Tinha te falado já que tinha o chato do filho da minha madrasta aqui me vigiando. Ele é mais do que um próprio segurança. 

Eu não vou negar, quero muito sair com ela e o nosso grupinho, mas o Tony sempre na minha cola não dá. Eu sei que se disser que vou sair ele vai fazer um monte de perguntas e no fim das contas vai falar não. E na real, eu nem me importo, o pior mesmo é o chato que ele fica depois disso. 

- Você tá perdendo o gostosão, Mag! 

- Como assim?

- O Martin! 

- Ok... No início eu não tava entendendo, agora cheguei no final e parece que ainda tou no início! Então, Pen... EXPLICA DIREITO ESSA DROGA! 

- Lerda, você! - Ela ri. - O Martin finalmente tá afim de você e quer te pegar. Porém você não facilita as coisas para ele. 

- Pera... O Martin quer me pegar? - Falo chocada. 

Martin é o homem mais gostoso de todo o meu grupo. Sempre fui afim dele e ele nunca me deu muita atenção... mas aí isso acontece? Logo quando tou afim do meu meio irmão? 

- Sim... Outro dia tava com eles no bairro e você apareceu no meu feed. Ele perguntou se era você, e quando eu disse que sim, ele falou logo que queria pegar você, que você tava a puta de uma gostosa... Essas coisas do tipo.

MEU. DEUS! 

Não... Não posso. 

Quer dizer eu posso, mas e o... Ah, foda-se o Tony. Nosso beijo foi um erro mesmo, da parte dele pelo menos. Talvez se eu pegar o meu crush interno, eu tire ele da minha cabeça para sempre. 

- Tá legal, Pen. Eu vou. - Escuto um gritinho do outro lado da linha e rio.

- Passo aí na sua casa pelas 22h. - Droga... ta quase nas 22h.

- Não bate à porta. - Trinco a minha unha levemente. - Vou pular a janela. 

- Vai fugir escondidinha? - Solto uma gargalha e suspiro. 

- Vai ser o jeito. Vai txau, te amo! 

- Te amo. 

[Chamada Off] 

Atiro o celular para a cama e suspiro, indo na direção do meu armário. 

Escolho alguma roupa sensual e fico esperando a hora de fugir.  

[...]

Escuto o meu celular tocar e vejo um numero que não conheço na tela. Abro a mensagem e me surpreendo com o leio.

[Mensagem On]

Desconhecido: Ae, gata. É o Martin.

Desconhecido: Estou aqui fora esperando você. A Penélope já foi embora direto para o lugar onde vamos.

Desconhecido: Desce aí.

[Mensagem Off]

Sorrio como uma boba para o celular e salvo o número do mesmo, pois ainda não tinha. 

Visto meu casaco e ando até à janela, abrindo a mesma com cuidado por conta do barulho e só aí noto o quão alta ela é. 

Droga...

Pego rapidamente meu celular e mando mensagem para Martin. 

Ele vai ter que me salvar, ou nem vou sair. 

[Mensagem On] 

Maggie: Problema... 

Martin: Devo ficar preocupado? 

Maggie: Não, mas acontece que vou sair escondido. Ou seja, pela janela... 

Maggie: Mas não sei como descer. Pode me ajudar? 

Martin: Você é maluquinha, garota. 

Martin: Onde fica a janela? 

Maggie: Traseiras. Tou nela, por isso vai me ver. 

Maggie: Mas não faça barulho, meu meio irmão tá no quarto ao lado. 

Martin: Blz!! 

[Mensagem Off]

Aproveito para me olhar no ecrã de celular, conferindo minha make e tudo mais e logo vejo ele virando a curva. 

O mesmo morde o lábio ao me ver e corre na minha direção. 

- Pula, morena. Eu seguro. - Sussurra e eu arregalo o olhos. 

- Pular? - O medo é evidente na minha voz. 

- Pode confiar, nem é tão alto. - Engulo em seco, vendo a altura. - Vou contar até três, aí você pula no três. 

- Tá bom... - Falo com receio. 

- 1... 2... - Pulo sem pensar e fecho os olhos.

Sinto uns braços me envolverem e abro os olhos lentamente, vendo ele sorrir. 

- 3.. - Sussurro quase sem ar. 

- Você é mesmo uma maluquinha. - Me coloca no chão e me forço para não rir. 

Seu olhar passa por todo o meu corpo e ele morde o lábio, sorrindo de forma safada. 

- Vamos? - Pergunto com a sobrancelha arqueada e ele ri, me puxando dali para fora. 

[...]

Tá um máximo essa festinha. 

Já bebi. Beijei o Martin. Bebi novamente. Voltei a beijar o Martin. Bebi...

Tudo nessa sequência. Agora estou na hora de voltar para a pegação e me sento no colo do mesmo, atacando sua boca. 

Ele deixa de me beijar e dá uma tragada no seu cigarro e antes de soltar a fumaça me puxa, logo passando a mesma para minha boca. Sugo tudo direitinho e solto a mesma como uma boa menina. 

O mesmo sorri malicioso e me puxo para um beijão. Aproveito, mas paro ao ouvir o meu celular tocar. 

Antes que possa ver quem era, o Martin puxa o mesmo da minha mão e me beija loucamente novamente, apalpando minha bunda dessa vez. Rebolo no seu pau ao som da música, não me importando com as pessoas ao redor e ele aproveita o momento tanto quanto eu. 

Pego meu copo e antes que possa beber, ele coloca um pequeno comprimido branco na minha frente, franzo o cenho e o olho confusa. 

- O que... - Ele sorri e me olha nos olhos. 

- Que tal brincarmos um pouquinho mais? 

- Isso é o quê? 

- Algo que vai gostar de sentir. - Ele coloca o mesmo entre os dentes, deixando uma metade de fora. 

Mordo o lábio pensativa e quando olho ao meu redor, penso no Tony. Essa noite é para tirar ele da minha cabeça. Então, se esse comprimido pode alegrar mais ela, que seja. Aproximo-me de seus lábios e trinco o mesmo, logo engolindo a pequena metade do remédio. 

O mesmo sorri e nos beijamos. 

Meu celular continua a tocar novamente, mas não ligo e apenas curto o meu momento com o Martin. 

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora