Capítulo 15

368 25 3
                                    

Coloco a lenha toda que encontrei no chão e limpo o suor que se acumulou na minha testa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Coloco a lenha toda que encontrei no chão e limpo o suor que se acumulou na minha testa.

Odeio acampamentos porque é demasiado trabalhoso.

Primeiro, tendas.

Segundo, organizar tudo.

Terceiro, encontrar lenha e bom, preparar o fogo.

Faz mais ou menos duas horas que chegamos aqui no mato, onde o Zack falou ser o melhor lugar para um bom acampamento.

Me sento no chão, do lado da minha querida meia-irmã tarada, que ta fazendo as suas mais novas amizades e pego um pouco o copo que ela tem nas mãos, bebendo um pouco.

- Ei! - Reclama. - Pegue sua própria bebida.

- Eu tive acartando toda a lenha e ainda quer reclamar por roubar um pouco de... - Olho para a bebida e franzo o cenho. - O que é isso exatamente?

- Suco verde detox. - Ela me olha torto e sorrio de lado.

- Ahm... - Olho para o conteúdo dentro do copo. - É feito para quê? - Bebo mais um pouco.

- Hmmm, detox? - Pergunta, sarcástica. - Tipo, limpa o organismo e essas coisas. - Dá de ombros.

- Então é saudável? - Levanto uma sobrancelha. - Tu, taradinha! - Aponto para ela. - Vais me ensinar em como preparar uma coisa dessas.

As meninas que estão do seu lado, com isso digo Alice, Camille e a Angel, começam a rir. Acredito que por conta do apelido.

- E por acaso eu tenho cara de apresentadora de programa de culinária? - Cruza os braços.

- Hm... - Coloco a mão no queixo e me afasto um pouco para avaliar o seu rosto. - Nossa... acredita que tem mesmo?

Ela revira os olhos e vira as costas para mim, voltando a conversar com as meninas, deixando-me falando sozinho. (Bonito... que bonito, hein.)

Sorrio e me levanto, tirando a camisa e andando na direção do lugar onde vamos acender a fogueira.

Me abaixo na frente do espaço e começo a montar tudo para acender o fogo.

[...]

- Tinha uma família que estava procurando uma casa nova para morar e eles acharam uma casa linda, só que tinha um porém. - Dean conta mais uma de sus histórias malucas e solta a mão da Alice apenas para se aproximar mais um pouco da fogueira. - O próprio dono da casa, tinha matado a filha de 5 anos e desmembrou ela. - As meninas fazem uma cara de nojo e desacreditadas, menos uma, ela fica com um olhar de: "Ah, tá bom... e que mais?" - Todas as partes do corpo dela foram encontradas. Todas menos a cabeça... ela nunca foi encontrada. - Ele olha para todos nós, sorrindo macabramente. - A família, mesmo depois de saber isso tudo, decidiu se mudar para aquela casa.

- Mas como? - Camille arregala os olhos e se cala ao receber o olhar de reprovação de todos, menos do Mark e beija sua testa.

- De madrugada, certo dia, o pai e a mãe ouviram um barulho muito estranho vindo do quarto da filha e decidiram ir lá para ver se estava tudo bem com ela. - Ele olha para nós misteriosamente. - Eles entraram lá no quarto, começaram a chamar o nome dela e a única coisa que encontraram quando ela estava deitada na cama, era a sua cabeça. - Levanto uma sobrancelha, olhando para a Maggie do meu lado, prestando atenção à história. - Eles chamavam por ela e ela não respondia, então chegaram perto, tiraram os cobertores e era a cabeça daquela outra menina, a que o pai tinha matado.

- OH, MEU DEUS. - Angel leva a mão à boca, segurando o Scott mais forte contra seu corpo com a outra mão.

- A filha deles já não estava mais na casa. - Dean volta para perto da Alice, entrelaçando seus dedos. - E pronto, acabou.

- E pronto? - A Maggie se prenuncia, fazendo o que ela faz de melhor, reclamar. - A droga da história acaba assim?

- Uai? - Dean levanta uma sobrancelha. - Acaba... porquê? - Ele olha em nossa volta e contenho a vontade de rir.

- Que tipo de história acaba assim? O que aconteceu com a filha do casal? Ninguém procurou por ela? Por que a cabeça da outra menina morta tava na cama dela? - Joga os braços para cima, exasperada. - É uma péssima história, cara.

- Nossa. - Começo a rir, junto com os outros, vendo ele ficar chocado. - Magoou meu coração!

- Aprende a contar histórias melhores que não magoa. - Cruza os braços e Penélope passa um braço por cima dos seus ombros.

- Eu concordo com ela, gato. - Alice franze o cenho pelo apelido e quase penso que ela vai pular no pescoço da garota de cabelos coloridos. - Foi uma história péssima. Se sua intenção era dar medo, falhou miseravelmente.

- Estão é com inveja! - Ele nega com a cabeça. - Ingratas.

- Vai ficar boladinho? - Levanto uma sobrancelha rindo.

- Fica calado músculos. - Ele se levanta. - Agora se me dão licença. - Ele pega na mão da Alice. - Eu e a minha gata vamos transar.

- Achei que era "Sem sexo no acampamento". - a Maggie ri, olhando para o Zack, imitando o que ele disse no caminho para cá.

- E é sem sexo! - Zack olha para a gente furioso. - Porra, cara. Eu não vou ficar só na mão!

- Transa com a verdinha? - Scott fala, beijando o ombro da Angel.

- Eu não repito. - Ele olha para a Pen. - Sem querer ofender, gatinha.

- Não ofendeu. - Ela dá de ombros. - Mas é injusto você obrigar os outros a isso. Tem a Maggie aqui ainda.

Olho para ela furioso e logo a Maggie faz o mesmo, mas confusa.

- Quê?

- Eu não entendi. - Dean olha para a Alice e ela sorri beijando a ponta do seu nariz.

- Se ficar com Maggie significa ficar sem meu pau. - Ele olha para mim e o advirto. - Então nem quero.

- A minha opinião não conta? - Pergunta, contrariada.

- Gata, estamos falando do meu pau... - Ele aponta para o mesmo e reviro os olhos. - Então não, tenho a dizer que não conta.

- Poxa. - Faz um beicinho dramático e reviro os olhos para ela dessa vez. - Eu te convidei pro meu aniversário, cara.

- E eu te convidei para o meu, ué. - Ele dá de ombros. - Mas se quer transar vamos, te levo ali para o mato e a gen...

- E vocês vão dormir em camas separadas! - Interfiro na conversa, cortando ele.

A mesma me olha indignada.

- É claro que vamos dormir em camas separadas. Só porque vou transar com ele não significa que eu queira dormir de conchinha. É só sexo, caretão.

Olho para ela com raiva e o Zack assobia, tentando mudar o clima.

- Gatinha, não é que eu não me garante, mas olha esse cara. - Ele aponta para mim. - Ele me amarra numa árvore e arranca meu pau sem dó... Estou fora, por mais tentador que seja.

Ela não desgruda os olhos dos meus e nem eu o faço, o que me faz receber o seu olhar de raiva.

- Foda-se. - Vira as costas, pegando Penélope pelo braço e a arrastando até à barraca.

Suspiro e resmungo umas palavras incompreensíveis.

Me levanta da cadeira, indo até minha barraca furioso e me fecho lá.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora