Capítulo 22

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Sinto uns lábios em contacto com o meu pescoço e sorrio para mim mesma, esticando o meu braço e acariciando os seus cabelos

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Sinto uns lábios em contacto com o meu pescoço e sorrio para mim mesma, esticando o meu braço e acariciando os seus cabelos. Me viro e sorrio para o Tony, que me olha de forma estranha, com um brilho diferente no olhar.

O mesmo me puxa pelo braço, me fazendo ficar deitada em cima dele e sorrio de lado. (Pequeno lembrete... ainda estamos nus)

Beijo seus lábios e me deito em seu peito, olhando para a parede da casinha que passamos a noite. Sinto sua mão acariciando as minhas costas.

- E então... - Mordo o lábio, me lembrando que daqui a nada voltamos á realidade e sem saber o que pode acontecer a partir desse momento.

- Não sei... - Ele continua a acariciar as minhas costas e eu me aperto contra ele. - O que vais querer fazer? Eu já estou por tudo, faço o que você quiser. - Ele fala rápido.

- Mas, Tony... - Suspiro. - Eu não posso ser a única a decidir sobre isso, não é?

- Não... não é nada disso. - Ele beija a minha testa. - Só estou a dizer que é como você quiser. - Ele dá de ombros. - Se quiseres assumir, assumimos.

- O quê? - Levanto a cabeça, olhando seus olhos. - Mas já?

- Então? Não queres isso? - Me sento em cima dele, com as pernas em cada lado do seu corpo e suspiro.

- Não é isso... - Ele franze o cenho e se apoia nos cotovelos.

- É o quê então? - Passo a mão nos cabelos e encaro o espaço atrás dele.

- Como achas que eles vão reagir. - O mesmo morde o lábio de imediato, se lembrando do nosso maior problema... nossos pais.

- Não faço ideia... - Nego com a cabeça e circulo seu corpo com os meus braços, abraçando o mesmo.

- Eles estão sempre a ver o: Tony e Maggie, versão irmãos. - Ela se separa e me encara. - Isto é uma bomba.

- Mas não podemos fazer nada... - Ele molha seus lábios e não deixa de suspirar. - Já aconteceu...

- Eu sei... - Sorrio e lhe dou um selinho, mas logo reviro os olhos. - Meu pai vai se passar...

- Se você quiser eu falo com ele... - Nego imediatamente.

- Não... por enquanto não, Tony. - Deslizo para o lado, saindo do seu colo.

- Estás arrependida de ontem? - Nego rapidamente. - Então porque estás com tanto medo? Aconteceu... nós os dois queríamos.

- Eu sei e também sei que eu tive mais haver com isso... eu que incentivei, mas não me arrependo... - Pego meu sutiã do chão. - Eu só não os quero magoar... Eles estão tão felizes, nem com a minha mãe o meu pai estava assim e eu não quero estragar isso tudo. - Ficamos em silêncio e continuo me vestindo, imaginando todas as hipóteses e paro imediatamente. - Não, nem pensar... Não podemos contar nada ainda. Eles vão ficar loucos...

- Tudo bem... Não contamos nada por enquanto. - Ele fica calado e se deita de novo, sorrindo. - Vem cá... - Ele faz um gesto com a mão e nego rapidamente.

- Não... nem pensar. Temos que voltar e isso só nos atrasaria para encontrar o caminho de volta ao acampamento. - Não sei o que eu tenho, mas agora até parece que dei uma de responsável.

- Você está certa... - Ele suspira e se levanta, pegando suas roupas. - Vamos nos preparar para sairmos.

[...]

- Tem certeza que seu pé está melhor? - Escuto o Tony atrás de mim e continuo a andar.

- Sim, já não me doí. - Talvez doa um pouco... mas eu quero muito voltar para casa e não ficar aqui para sempre. - Acha que falta muito para chegarmos em algum lugar?

Paro e olho ao nosso redor, logo ele me alcança e suspira, limpando o suor acumulado na testa.

- Não sei... mas o acampamento está perto do rio, se seguirmos a margem na direção certa... - Olho para ele rapidamente e o abraço.

- Isso!! - Bato palmas. - Um rio, preciso de um banho mesmo. - O mesmo me olha chocado e coça a nuca. - Quê? - Rio.

- Estamos perdidos e você tá pensando num banho?

- Tive um dia inteiro andando e suando. Uma noite sem tomar banho e sen falar que tive uma noite de sexo. - Cruzo os braços. - Então sim... eu tou pensando num banho.

- O banho pode esperar. - Ele sorri debochado e me beija. - Foca no nosso objetivo. - Resmungo sozinha e aceno.

- OK! - Olho em seus olhos. - Para onde fica essa bosta de rio?

- E pronto... Margaret tarada e chata de volta. - Abro a boca emburrada e reviro os olhos. - É por ali. - Olho para onde ele apontou e avisto o rio.

- Certo, então vamos. - Começo a andar até ao mesmo e de lá seguimos caminho. - Vai querer contar para eles sobre nós?

- Por enquanto não... guardemos segredo também, é o mais seguro, como você mesma falou.

- Mas são nossos melhores amigos... tenho qua contar à Penélope! - Ouço ele suspirar atrás de mim.

- Tudo bem. Vamos agora continuar.

Bad boy | Livro 4 - Forbidden LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora