"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Eu odeio a minha vida! — reclamo irritada.
Não consigo acreditar no quão azarada eu sou.
Vocês me devem um presente.
Já que eu casei recentemente com o azar.
Acho que já posso comparar minha vida com a matemática, elas são iguais, quando tá fácil demais é porque tá errado.
No caso minha vida inteira é uma equação, e eu simplesmente não consigo achar o x.
Fala sério, eu já tenho 29 anos, estou ficando velha, daqui a pouco chego aos 30, não tenho mais tanto tempo de vida, ela já está quase chegando ao fim pela minha idade avançada, eu simplesmente perdi tudo do dia pra noite, literalmente do dia pra noite.
Agora são oito da noite e eu estou dirigindo por uma estrada escorregadia por causa da chuva ou talvez seja pelas minhas lágrimas, já que estou chorando igual uma condenada, mas eu sou uma condenada, uma condenada da felicidade.
Porque porra!
Meu noivo rompe comigo no mesmo dia em que me demitem do cargo de professora na escola em que eu trabalhava, talvez esteja ligado já que meu agora ex noivo era o diretor da escola.
É uma situação até que simples, eu perdi meu noivo, meu emprego de professora, minha casa, já que morava com aquele traste e ainda por cima perdi minha dignidade.
O que eu vou fazer agora?
Eu não tenho nem cem dólares na carteira, como é que eu vou sobreviver a tempo de chegar a casa dos meus pais que fica em outro estado?
Eu já nem tentava mais parar as lágrimas que desciam pelo meu rosto, desisti algumas horas atrás, vou ficar desidratada desse jeito já que eu não paro de chorar a três horas seguidas.
De repente ouço um barulho estranho sair do carro, o mesmo começou a tremer todo.
Pelo amor de deus que não seja o que eu estou pensando.
Quando o carro parou por completo eu já tinha conseguido levar para o acostamento, bati com força no volante xingando qualquer palavrão que veio na minha mente.
Por que a gasolina tinha que acabar?
Ainda mais no meio do nada.
Mas que merda.
Desço do carro, vou tentar achar algum lugar por perto, não posso ficar no carro com um tempo desses, é perigoso demais e do jeito que sou azarada, tenho certeza que primeiro um raio ia me atingir e depois um caminhão passaria por cima do carro arrastando ele por cem quilômetros.
Nem duvido.
Ajeito minha jaqueta de couro preta cruzando os braços na frente do corpo e começo a andar em busca de alguém que possa me ajudar.
