"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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Ficar de castigo é um saco.
Eu não aguento mais.
É sexta-feira, ou seja quatro dias tendo que ignorar os meus amigos por ordem do meu pai, que merda.
Se bem que eles nem fazem tanta falta assim. Vai ver o meu pai tinha razão.
Agora é a última aula antes da hora do almoço, e tem mais três depois ainda. Graças a Deus é o último dia de aula, eu não aguento mais, e pensar que eu vou ter que passar mais um ano na escola, eu acho que vou morrer.
A professora de literatura não parava de falar, essa velha já devia ter se aposentado há anos, só tá aqui para ser instrumento de tortura para os alunos, ninguém merece, essa mulher já deve estar quase alcançando os duzentos anos, não é possível.
No maior tédio comecei a girar o lápis nos dedos para ver se o tempo passava mais rápido. Spoiler, não passou.
Rodei a sala com o olhar e vi uma garota do outro lado lendo um livro, meu Deus, existe alguém que lê mesmo na aula de literatura? E como ela consegue se concentrar com a matraca velha da senhora Beasley que não cala a boca? Qual é coroa, é o último dia.
— Muito bem, crianças, como hoje é o último dia de aula eu vou deixar esses últimos dois minutos de aula para vocês conversarem. — a velha comunicou e eu revirei os olhos, tarde demais, não acha não?!
Não deu cinco segundos depois que ela terminou de falar que o sinal tocou. Deve ser a idade, perdeu a noção do tempo, tadinha. Todos pegaram suas coisas e começaram a sair da sala.
Caminhei até meu armário e coloquei o material lá dentro, não tem nada pra fazer, já que eu ainda estou sem celular.
— E aí, Dylan. — olhei para o lado vendo Melanie se aproximar, a loira se encostou no armário ao lado do meu e sorriu. — Está afim de ir a uma festa de despedida hoje a noite? Vamos dar para o Link e o Connor, já que estão se formando.
— Hm... é, não vai dar, Mel, eu ainda tô de castigo, e não acho que vai ser uma boa, meu pai vai ficar mais bravo ainda. — contei e ela arqueou uma sobrancelha.
— De castigo? Isso é sério? Qual é, Dylan, não é possível que você esteja de castigo, quem é o pai que faz isso hoje em dia? — questionou.
— O meu. — fechei o armário e acenei andando em direção ao lado de fora.
— Mas você pode ir escondido, ele nunca vai saber. — falou indo atrás de mim.
— Valeu, Mel, mas eu não tô afim de decepcionar meu pai mais uma vez.
Ela segurou meu braço me obrigando a parar de andar. Bufei com a insistência.
— Poxa. — ela se aproximou praticamente colando o corpo no meu. — Achei que a gente podia ficar um pouco a sós essa noite. — sorriu mordendo o lábio inferior.
