"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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Acordei sentindo os raios de sol no rosto.
Que tempo doido. Ontem tava caindo o mundo.
Empurrei as cobertas com os pés e levantei me espreguiçando. Nunca dormi em um colchão tão bom, parece que é feito de nuvem.
Olhei em volta vendo o quarto, é enorme. Ainda não me acostumei.
Caminhei até a janela e olhei para baixo, no gramado da entrada alguns poucos estragos por conta do vendo, mas nada muito precário, o pior estava na estrada, tinha pelo menos três árvores caídas no asfalto bloqueando a passagem dos carros.
Meu carro, merda!
Andei com pressa em direção a porta, mas aí lembrei que não estou com minhas roupas normais.
Olhei para o meu corpo e vi uma blusa baby look que só não mostrava muita coisa porque eu estava com sutiã, e um short que não era para ter ficado tão justo e curto nas minhas coxas.
Olhei em volta e só vi minha jaqueta, minhas roupas de ontem ainda estavam úmidas e eu não quero usar uma coisa meio molhada.
Peguei a jaqueta e amarrei na cintura colocando também um chinelo. Sai do quarto descendo as escadas e indo para a porta de entrada.
Quando cheguei a estrada, Jacob estava parado observando o estrago com uma caneca de café na mão.
— Bom dia. — falei parando ao seu lado.
— Bom dia. — falou, deu um gole no café e depois me olhou. — Bela roupa.
— É da Maya, parece que a gente não têm o mesmo corpo. — eu disse cruzando os braços em cima do peito.
Seu olhar desceu por um milésimo de segundo e voltou a subir.
— Então, muito ruim, né?! — falei apontando para a estrada.
— Nada que já não tenha acontecido antes.
Isso acontece quantas vezes?!
Avistei meu carro à alguns metros e andei apressadamente até ele.
Graças a Deus! Não caiu nenhuma árvore em cima dele.
Abri a porta de trás e peguei minha mala. Minhas roupas!
Fechei a porta de trás e peguei a minha bolsa no banco do passageiro.
Voltei para a casa puxando a mala enquanto arrumava a alça da bolsa no ombro.
Passei pela porta da frente e deixei a bolsa e a mala no pé da escada, caminhei até a cozinha, sons de vozes e algumas risadas alcançaram meus ouvidos.
— Bom dia.
— Bom dia, Natalie. — Mia falou abrindo os braços.
Não queria me sentar na mesa, ainda é meio estranho levando em conta que nos conhecemos ontem, então sentei em uma das banquetas da ilha da cozinha.
