"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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Não acredito que estou me colocando nessa noite de tortura. E se eu pular da sacada?
Continuei me arrumando, todas as crianças ficariam no apartamento hoje, como tem os mais velhos, não nos preocupamos para deixá-los no comando até voltarmos. Nós falamos que tínhamos esbarrado em amigos e que iríamos jantar juntos.
— Vocês têm outros amigos além da Ashley e do tio Travis? — Maya perguntou como se não acreditasse que nós conhecíamos outras pessoas.
— Claro que sim.
Ela me olhou meio desconfiada e eu fiquei ofendida por ela realmente achar que eu não tenho mais amigas, eu tenho! Só não converso muito com elas.
Estava passando o rímel e tive vontade de chorar, agora eu não sei se foi porque eu quase enfiei ele no meu olhou, ou porque eu vou ter que aturar a jararaca por uma refeição inteira.
Eu posso fingir que estou passando mal, talvez simular um desmaio. Bem de leve, só pra me livrar mais cedo.
Passei o batom e estava pronta.
— Você tá tão linda! — Mia elogiou, essa garota é a coisa mais fofa do mundo.
— Muito obrigada, meu amor. — falei lhe dando um beijo na bochecha a marcando com batom.
Ela riu.
Jacob já tinha terminado de se arrumar, estava apenas esperando eu terminar.
Fiquei pronta e fui para a sala onde ele me esperava.
— Podemos ir? — ele perguntou quando me viu. Apesar de ter demorado um pouco, já que estava olhando meu corpo. Esse homem é tão confuso.
— Podemos. — respondi fazendo careta.
Jacob falou para os mais velhos cuidarem dos pequenos e não fizerem nada de errado.
Nós descemos até o andar do restaurante e eu estava um pouco nervosa.
— Tem certeza que temos que ir? É só dizer que eu estou passando mal, eu posso fingir desmaiar. — falei e ele riu.
— Acho que já está tarde para dar para trás, não acha?
Revirei os olhos, porque ele tinha razão.
As portas do elevador se abriram nos revelando o restaurante. Não estava muito cheio, alguns casais e famílias apenas.
Avistei Candice com seu marido antes que eles nos vissem. Peguei a mão de Jacob conforme nos aproximamos.
— Você fica me devendo essa. — falei para ele enquanto fingia um sorriso.
— Eu já estou te fazendo um favor, lembra que eu estou fingindo ser seu marido? — questionou ironicamente.
— Não precisaria se tivesse ficado de boca fechada quando ela nos convidou, isso é culpa sua! — lhe lancei um olhar de ódio e ele riu.
