"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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Depois de tomar banho, eu não consegui dormir, coloquei uma camiseta larga de Friends, uma das minhas séries favoritas, e um short de academia confortável.
Decidi descer e fazer um chá para mim, desci as escadas devagar tentando fazer silêncio pois achava que as crianças estavam dormindo.
Fui até a cozinha e coloquei água para ferver, procurei a caixinha com sachês de chá que tinha colocado em algum lugar da cozinha, quando achei coloquei um sachê na xícara e aguardei a água ferver.
Quando começou a soltar fumaça, desliguei o fogão despejando a água na xícara.
Peguei a xícara caminhando até o lado de fora.
Percebi uma pessoa sentada nas cadeiras localizadas no gramado e quando cheguei mais perto constatei ser Jacob. Sentei na outra cadeira olhando para o céu estrelado.
Ficamos em silêncio por um tempo até eu ouvir sua voz.
— O que você acha que eu devo fazer? — perguntou e eu o olhei confusa.
— Sobre o quê?
— Meu relacionamento com Holly. Acha que eu tenho que terminar?
Fiquei surpresa com a pergunta. Pisquei algumas vezes pensando no que falar.
— Não sei se posso opinar sobre isso. — falei e ele olhou para mim revirando os olhos.
— Você terminou o seu relacionamento, não foi? Então, o que te fez ter essa decisão?
— Primeiro que eu levei um pé na bunda, então eu não tomei decisão nenhuma, mas o motivo foi chifre mesmo. — dei de ombros e ele soltou uma gargalhada.
— Então pra terminar com a Holly eu tenho que colocar um chifre nela? — perguntou de forma brincalhona.
— Ou você pode esperar ela colocar um chifre em você. — brinquei de volta dando uma gargalhada.
Bebi um gole de chá e observei ele fazer o mesmo com a sua cerveja.
— Por que quer terminar? — perguntei subindo meus joelhos e abraçando-os.
Jacob passou a mão no rosto e suspirou.
— Não aguento mais esse relacionamento. — confessou bebendo mais um gole de cerveja. — No começo era legal, não era cansativo ter que ficar lidando com ela, ela não era tão grudenta, era um relacionamento saudável.
Encostei o queixo nos joelhos enquanto o escutava.
— Então começou as crises de ciúmes, o tempo inteiro, as professoras de Liz não podiam nem chegar a um metro de distância que ela surtava, começou a aparecer onde é que eu estivesse toda hora, passava praticamente o dia colada em mim, eu tinha reuniões, ela ficava na minha sala esperando, como se ela não tivesse trabalho ou uma vida.
