"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu estava dentro do avião, depois de algumas horas esperando um voo para a Flórida. O céu começava a escurecer, e o silêncio no avião, apenas quebrado pelo som das comissárias andando e oferencendo lanches para os passageitos, me dava tempo para refletir sobre o que tinha acontecido.
As crianças estavam com saudades da Natalie — isso era óbvio. Desde que ela foi para a Flórida, um mês atrás, nada mais parecia igual em casa. As risadas, as conversas durante o jantar, até mesmo a rotina da casa estava meio fora de lugar. Mas eu entendia, ela precisava desse tempo para se recuperar, para processar a perda do pai. Quando eu a levei para o aeroporto, prometi que estaríamos sempre por perto, que daríamos o tempo que ela precisasse.
Conversávamos todos os dias por chamada de vídeo, e embora isso ajudasse um pouco, a presença física dela era insubstituível. As crianças, principalmente, estavam sentindo sua falta de uma forma que nenhum de nós poderia prever.
Quando recebi aquela ligação na tarde de hoje, dizendo que eles não tinham chegado em casa, a primeira coisa que me veio à mente foi que eles tinham se metido em alguma encrenca das grandes. Talvez tivessem ido para uma festa, o que não era incomum para eles, mas nunca imaginei que teriam sido tão inconsequentes a ponto de pegar o carro e dirigir até a Flórida para buscar a Natalie.
Chegaram até ela, estão seguros, e isso é tudo o que importa agora. Mas não posso negar que estava preocupado e, sinceramente, furioso pela irresponsabilidade. Eles arriscaram suas vidas, e o pior é que sabiam que eu jamais aprovaria isso.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando cheguei à casa da mãe de Natalie, já estava completamente escuro. Saí do táxi depois de pagar e caminhei até a porta da frente, onde toquei a campainha. O som suave ecoou, e poucos segundos depois, a porta se abriu, revelando Natalie.
Nos encaramos por alguns minutos até ela se jogar na minha direção, apertei meus braços ao redor da sua cintura com força e inspirei o seu cheiro enquanto ela enroscava meu pescoço.
