"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
volte para casa, apenas volte para casa... where's my love — SYML
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Encarando os três seres parados na entrada da casa dos meus pais, eu suspiro.
— Não acredito, vocês estão malucos? — exclamo.
— Achei que ela ia ficar mais feliz. — Maya diz apertando os lábios em uma linha fina.
Cerro os olhos para ela.
— Quando o pai de vocês me ligou, vinte minutos atrás, dizendo que vocês não tinha chegado em casa ainda, eu pensei que tinha sido idiotas e ido para alguma festa, mas parece que vocês elevaram o nível da palavra idiota. — falo, abrindo mais a porta e apontando para dentro. — Entrem, eu vou ligar para o pai de vocês.
— Certo, temos duas horas com nossas cabeças no corpo. — Dylan brinca passando por mim.
Assim que os três entram, eu fecho a porta e aponto para o sofá, os mandando sentar.
— Mas afinal, o que diabos vocês estão fazendo aqui? — pergunto parando na frente deles.
Logan pigarreia e cutuca Maya com o cotovelo.
— Viemos buscar você. — ela conta.
— Me buscar? — indago, arqueando uma sobrancelha.
— Sim. — os três respondem ao mesmo tempo.
— Você não faz ideia do quanto faz falta, Natalie.
— A gente precisa de você em casa.
— Vamos morrer de saudades desse jeito.
Os três começam a falar juntos, e não consigo conter o sorriso se formando no meu rosto.
— Eu também estou morrendo de saudades. — digo e não demora nem dois segundos para os três me atacarem em um abraço apertado.
— Você tem que voltar para casa, Nat. — Maya fala e me aperta mais forte.
O abraço dos três era um lembrete claro de quanto eu era importante para eles e, especialmente, de quanto eles significavam para mim. Eu sabia que não estava sozinha, mas a saudade e a dor que sentia desde a morte do meu pai me faziam sentir um vazio difícil de preencher. Ter Dylan, Maya e Logan ali me deu uma sensação de conforto e alívio que eu não sentia há tempos.
— Gente, calma — disse, finalmente me soltando e me afastando um pouco para olhar cada um deles. — Eu sei que sinto falta de vocês, mas isso aqui não é um filme de comédia romântica. Vocês enlouqueceram?
Precisava ser a adulta responsável, aquela que colocava ordem na casa, mas, por um momento, só queria aproveitar a sensação de estar cercada pelas pessoas que eu amava.
— Você tem que voltar para casa, Nat. — Maya falou.
— Eu sei, Maya, eu sei… — sussurrei, acariciando o cabelo dela. — Mas isso não muda o fato de que o que vocês fizeram foi muito perigoso. Vocês vieram até aqui sozinhos, sem avisar ninguém. Vocês têm ideia do quanto isso é irresponsável?
