"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
Não quero chorar, mas me quebro assim Lençóis frios, oh, mas onde está meu amor?
À noite, eu estou procurando por toda parte...
where's my love – SYML
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Estava na cozinha, terminando de preparar o café da manhã para as crianças, quando meu celular vibrou com uma mensagem de Natalie. Fazia um mês que ela havia voltado para a Flórida, e cada dia parecia mais longo sem ela aqui. Ver o nome dela aparecer na tela sempre trazia um misto de alegria e saudade.
— Bom dia! Espero que vocês estejam bem. Estou pensando em vocês. Dê um beijo nas crianças por mim.
Sorri, respondendo rapidamente enquanto as crianças começavam a aparecer na cozinha, uma a uma.
— Bom dia, amor. Estamos bem. Mandarei. Também estamos pensando em você.
Maya foi a primeira a chegar.
— Pai, o que tem para o café hoje? — perguntou, sentando em uma das cadeiras da cozinha.
— Panquecas, como você gosta, com morangos e mel. — respondi, sorrindo ao ver seu entusiasmo.
Liz e Mia logo se juntaram a ela, seguidas por Dylan, Logan e Gael. Ver todos juntos, conversando animadamente, me enchia de um calor reconfortante, mas também me lembrava de que algo estava faltando. Natalie. Sua presença, seu riso, a maneira como conseguia alegrar todas as nossas refeições.
Enquanto comíamos, Liz me olhou com uma expressão séria.
— Papai, você acha que a Natalie vai voltar logo? — perguntou, sua voz tingida de preocupação.
Suspirei, tentando manter a calma.
— Ela voltará assim que puder, princesa. Ela sente muita falta de todos nós, mas precisa desse tempo com a família dela. — expliquei, vendo-a assentir lentamente.
Mia olhou para mim com grandes olhos cheios de esperança.
— Ela nos ama, não é, papai? — perguntou, sua voz suave.
— Claro que ama, meu amor. Ela ama muito todos nós. — respondi, sorrindo para tranquilizá-la.
Depois do café da manhã, levei as crianças para a escola. A rotina diária ajudava a manter todos ocupados, mas não passava um dia sem que sentisse a falta de Natalie. Eu sabia que era difícil para ela estar longe, mas também sabia que estava fazendo o que era necessário para sua família e para ela mesma.
Nas últimas semanas, com a ausência de Natalie, eu me mantive mais presente em casa, trabalhando no meu escritório lá, mas faz duas semanas que não apareço na empresa, então tenho que ir pra lá hoje verificar como estão as coisas e organizar o que estiver errado.
