"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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Quando descemos do motorhome, os pais de Jacob esperavam na varanda.
Não posso dizer que eu estava no meu melhor estado, até porque meu cabelo estava todo bagunçado e minhas roupas estavam sujas, por causa daquele animal dos infernos que nos atacou. Jacob estava ainda pior, o rosto estava todo machucado e a roupa um pouco rasgada.
— Mas o que aconteceu com vocês? — A mãe de Jacob perguntou quando nos viu descendo do veículo.
— Vovó! — Mia correu em direção a mulher que estava muito bem para ser avó.
— Nós fomos atacados por um guaxinim. — Jacob contou caminhando em direção ao seu pai.
— Um guaxinim?
— É, se vocês não acreditam, eu posso mostrar pra vocês, eu gravei tudinho. — Maya falou mostrando o celular.
— Apaga isso, ninguém vai ver nada.
— Mas ia viralizar no YouTube! — respondeu e Jacob a encarou fazendo ela bufar e apagar o vídeo.
— Meu Deus, meu filho, você está péssimo, entre que eu vou preparar alguma coisa para vocês comerem. — a senhora Williams disse enquanto abraçava o seu filho.
— Pai, mãe, lembram que eu falei que iria trazer a babá? Essa é a Natalie. — Jacob apresentou e eu me aproximei estendendo a mão.
— É um prazer conhecer vocês senhor e senhora Williams. — cumprimentei, a mulher dispensou a minha mão.
— Nada de senhora, meu bem, pode me chamar de Amélia, senhora me faz me sentir velha. — ela falou e me puxou para um abraço.
— Você tá ótima, mãe, não tem nada de velha.
— Oh, eu sei. — falou me soltando e jogando o cabelo curto para trás.
Agora eu sei a quem Mia puxou.
— Agora, todos para dentro, vão tomar um banho quente, colocar roupas limpas que eu vou fazer a comida preferida de todos! — a mulher exclamou e as crianças comemoraram correndo para dentro de casa.
Jacob e eu tiramos as malas do bagageiro levando para dentro.
— Natalie, querida. — Amélia chamou parando na nossa frente quando estávamos entrando em casa. — Sinto que não terá quartos suficientes, acho que não sobrará nenhum para você, meu bem.
Abri de leve a boca para responder, mas ela já veio falando na minha frente.
— Você sabe como é difícil achar uma casa que abrigue a quantidade de filhos que Jacob teve, não é? — perguntou debochada.
— Mãe! — Amélia apenas deu de ombros.
— Mas acho que Jacob não se importará de dividir o quarto dele com você, não é, meu filho?
