"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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— Pai, posso levar isso? — olho para o produto que Mia está apontando. Um salgadinho Doritos.
— Mia, já conversamos no carro sobre comprar besteira. — olho para Natalie que olhava as variedades de batata palha na prateleira. — O que você vai cozinhar mesmo?
A morena olhou para mim depois de pegar um pacote de batata palha e colocar no carrinho.
— Batata recheada com strogonoff, é uma receita da minha mãe. — conta andando para o fim do corredor e eu a sigo empurrando o carrinho.
— Espero que seja bom.
— É maravilhoso! A melhor comida da minha mãe. — falou quase saltitando.
Fomos para o próximo corredor, Mia parecia entediada no assento dela no carrinho do mercado.
Andamos o mercado inteiro e ficamos quase meia hora esperando que Natalie escolhesse os legumes.
Eu não aguentava mais, não lembrava que era tão chato assim vir ao mercado, essa mulher demora uma eternidade para escolher uma batata.
— Natalie, já tá acabando? — Mia pergunta entediada.
— Sim, já acabei, podemos ir para o caixa e depois no posto. — falou se posicionando ao meu lado.
— Pode deixar que no posto eu pego o galão. — falei começando a empurrar o carrinho para a área dos caixas.
— Por quê?
— Porque senão você vai ficar um ano para escolher algum.
— Eu só gosto de compras os produtos com melhor qualidade. — se defendeu cruzando os braços.
— Fala sério, nesse mercado todos são produtos de qualidade, você levou quase dez minutos pra escolher uma batata. — falei e comecei a tirar os produtos do carrinho quando chegamos.
— Não foi tudo isso, é que eu tenho uma técnica.
— Foi sim, e então pare de usá-la se vai demorar tanto assim da próxima vez.
Natalie revirou os olhos me ajudando a colocar os produtos no caixa e quando terminamos eu paguei.
Quando chegamos no estacionamento, Natalie tirou Mia do assento do carrinho e a colocou em sua cadeirinha dentro do carro enquanto eu colocava as compras no porta-malas.
Fechei o porta-malas levando o carrinho para perto do mercado de novo. Entrei no banco do motorista colocando o cinto.
— Você não esqueceu nada? — perguntei. — Eu não quero voltar aqui depois.
— Não, peguei tudo.
Coloquei o carro na estrada, a cidade nem parecia ter sofrido com o tornado. Acho que ele não chegou a passar tão perto, isso é bom.
