"A felicidade aparece quando você menos espera."
Após perder tudo do dia pra noite, Natalie Johnson em uma noite de tempestade na Geórgia acaba batendo na porta de um completo desconhecido, que por obra do destino, iria mudar sua vida para sempre.
E...
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— Como sabia que eu estava na cidade?
— Ah, você sabe, Denver pode ser grande, mas todo mundo conhece todo mundo. — ela respondeu se sentando na cadeira onde Natalie estava.
Conheci Jennifer quando meus pais se mudaram para Denver, há quase uma década. Ela foi uma das primeiras a se apresentar por morar na vizinhança, minha mãe a deixou apaixonada por sua comida e como a boa intrometida que é, vivia vindo aqui para comer a comida de Amélia.
— Então, namorada nova? — perguntou sugestiva, eu sabia que estava se referindo a Natalie.
Revirei os olhos.
— Ela não é minha namorada, ela é a babá dos meus filhos. — expliquei e ela arqueou uma sobrancelha.
— Aquela gostosa?
— É, Jennifer, ela mora com a gente porque ela era sem teto quando eu a contratei. — minha amiga franziu o cenho. — Ela não era literalmente sem teto, é porque o noivo terminou com ela e ela iria ficar na casa da amiga e voltar para a casa dos pais, é uma história bem confusa até.
— Pera aí, o noivo terminou com ela? — assenti e ela abriu a boca em choque. — Quem termina com essa mulher? Você viu a bunda dela?
Arqueei a minha sobrancelha.
— Jennifer!
— Qual é? Eu sei que você pensa o mesmo que eu. — revirei os olhos.
Sério, eu tenho que parar com essa mania, senão vou ficar sem olhos.
— E falando em bela bunda, como está a sua irmã? — indagou e eu fiz uma careta para ela.
— Você não vai superar nunca?
Jennifer sorriu.
— Não!
— Vai na terapia, por favor.
Ela bufou.
— Fala sério, a sua irmã é uma força, não dá pra esquecer ela tão facilmente. — se esparramou na cadeira.
— É, mas vocês tiveram um casinho de alguns meses há anos. — contrariei.
— Nem faz tanto tempo assim. — fez biquinho.
— Jennifer, faz sete anos, você precisa superar, você não tem um relacionamento decente desde a Stephanie, e eu sinto te dizer isso, mas ela já te superou faz tempo. — falei e ela olhou na minha direção, virando o corpo inteiro na cadeira.
— Ela está com alguém? É sério?
Suspirei.
— Nada que ela tenha me contado. Mas é sério, segue a vida, a Stephanie seguiu a dela, tá na hora de você fazer o mesmo. Você não acha que se fosse para vocês voltarem, já não teria acontecido?
