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Kim se balaçava freneticamente, sobre o chão friu, da cela, dizendo coisas sem lógica alguma, não suportava ficar ali sozinho.

Se perguntava por que estava ali?, ele não era um criminoso, ou era?. Não, não ele tinha absoluta certeza que não cometeu nem um crime. Ou cometeu?.

Segurava ambos os lados da cabeça cheia de fios castanhos, os puxando enquanto dava um grito estralado é alto.

Ele não tinha certeza mais de nada, mais de uma coisa ele tinha. Nunca teria coragem de matar sua tão amada Laura.

Bem assim ele pensava.

Voltou a abraçar seus joelhos, começando a chorar baixinho.

—E-Eu... Não... Eu— disse entre os soluços, cortados sentindo seu pomo-de-adam, subir é descer como se estivesse engolindo algo. — LAURA!!! —Pobre Kim, gritou o nome de sua ex esposa sem obter respostas.

Se deitou no chão friu abraçando seu corpo, enquanto chorava, sentindo sua mente gira, ele não conseguia se lembra de nada, nada do que tinha feito. Ah é como estava atormentado.

Chorou tanto até adormecer.

[...]

passos pesados eram ouvidos, em meio ao ranger das celas, é de papais caindo, junto com ligações de telefones.

Taehyung continuava deitado sobre o chão, choramingando, tinha desmaiado na noite anterior. Ele estava destruídamente destruído.

Ouviu o ranger da cela se abrindo, isso o encomendava.

Um Homem de cabeleireira preta adentrou o recinto, que estaria em um repleto silêncio, se não fosse os pequenos choramingos no canto da cela, onde se encontrava o homem, o moreno alto foi até onde estava o rapaz, suspirou e se pronunciou.

— Porquê esta ai no chão? — Perguntou, a voz do rapaz bonito, era doce é aguda.

Kim se virou para encontrar o dono da voz,  que soou como música em seus ouvidos, pode ver como o mesmo era bonito, mais não deu a mínima para isso.

Ao não receber respostas, o rapaz suspirou mais uma vez, seria mais um paciente que o deixaria exausto.

—Senhor, Kim acho que seus pais o deram educação... Vem, se levante— O rapaz de olhos negro igualados a pelagem de uma pantera, disse com o nível máximo de paciência que encontrou em seu ser.

Sem dizer uma palavra se quer Kim se levantou de automaticamente, indo em direção a mesa da cela, passando pelo rapaz que o olhava assustado, não como se ele estivesse representando alguma ameaça mais só pelo fato de que o rapaz esbanjado uma beleza descomunal.

O acastanhado se sentou na cadeira de madeira Velha, aponhando seus cotovelos na mesa, entrelaçando ambas as mãos enquanto fitava a mesa de cor prateada.

— Bem, senhor Kim Taehyung, me chamo Joen Jungkook, é sou o psiquiatra que veio lhe avaliar... — o ser que agora tinha nome, se sentou de frente para Taehyung.

— Eu já disse não estou louco! — o rapaz de voz grave disse, olhando agora nos olhos que nem se quer se assustou com o grito, mais ainda sim dentro de si, JK ficou surpreso, pela voz do rapaz que era um pouco mais magro que ele.

— Niguém, esta dizendo que esta louco, senhor Kim, só me pediram para fazer meu trabalho e é isso que eu estou a fazer... Peço que não se altere por bobagens, apenas colabore é logo estará tudo bem... Hum? — Jeon rebateu tudo com cautela para não  deixar o rapaz mais alterado.

My Psychiatrist[Vkook]Onde histórias criam vida. Descubra agora